quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Máquinas começam a drenar e terraplenar áreas no Guarituba

As máquinas para preparar o solo do Guarituba, em Piraquara, maior projeto de regularização urbana do País, onde moram 44 mil pessoas, estão no local desde a semana passada para abrir valas e drenar as águas do local. O solo no Guarituba é de turfa, uma terra escura que afunda como areia de praia. No local passam muitos veios d’água. “Quando chovia, a gente tinha que sair daqui descalça, para chegar com os sapatos limpos no trabalho”, lembra a dona de casa Maria José de Abreu.

No começo de janeiro a Cohapar iniciou o levantamento topográfico da área, onde serão construídas 803 moradias para as famílias que serão realocadas das margens dos rios Itaqui, Piraquara e Iraí. A drenagem e as demarcações dos alinhamentos prediais são a primeira etapa da obra.

A segunda fase vai preparar os terrenos e começa depois do resultado da licitação para terraplenagem do solo, prevista para 18 de fevereiro. 

A terraplenagem de 37 quadras vai permitir o início da construção das casas. O presidente da Cohapar, Rafael Greca, define o projeto como “de alta complexidade. “Essas obras são emblemáticas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do Governo Federal. A Cohapar está cumprindo o cronograma”, afirma Greca. 

As obras serão monitoradas em tempo real para controle de execução dos serviços pelas empresas licitadas. Nesta segunda-feira (2), o presidente da Cohapar, Rafael Greca; o presidente da Sanepar, Stênio Jacob; o superintendente regional da Caixa Econômica Federal, Jorge Kalache; a gerente de Desenvolvimento Urbano, Elisabeth Alessi; e o gerente jurídico Alain Stefanello, ambos da Caixa, reúnem-se para avaliar o andamento dos programas.

O conjunto de obras no bairro do Guarituba vai beneficiar 12 mil famílias que moram no local, com recursos de R$ 91,7 milhões do Plano de Aceleração de Crescimento (PAC), do Governo Federal e contrapartidas do Estado e do Município. 

O projeto coordenado pela Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar), em parceria com vários órgãos do Estado, contempla a pavimentação, realocação e construção de casas para 803 famílias que vivem em áreas de risco, redes de esgoto, água, e luz, além de e a criação de parques. As obras vão ajudar ainda os mananciais que abastecem a Grande Curitiba com água tratada. “O bairro do Novo Guarituba, como está sendo chamado, tem duas fases. Uma antes e outra depois do governador Roberto Requião”, afirma o empresário Cleomar de Paula, que hoje tem uma mercearia no local.

Cohapar constrói 40 novas casas em São Mateus do Sul


O presidente da Companhia de Habitação do Paraná, Rafael Greca, anunciou neste final de semana em São Mateus do Sul a construção de 40 novas casas, com investimentos de R$ 580 mil. As famílias beneficiadas têm renda mensal de, preferencialmente, um salário-mínimo e são inscritas automaticamente nos programas do governo do Paraná Luz Fraterna e Tarifa Social da Água. Ainda estão previstas mais 56 moradias, no mesmo local. Estas famílias vão deixar de pagar aluguéis que custam, em média, R$ 200 mensais e pagarão prestações de R$ 60,00. 

Greca destacou que das 40 moradias, 35 financiamentos estão no nome das mulheres. “Este número mostra que cada vez mais mulheres são chefes de família, responsáveis pelo sustento da casa”, destacou. “Com prestações em torno de R$ 60 vocês serão donas das casas e dos terrenos em apenas seis anos. Deem valor a este investimento que o governo do Paraná está fazendo e cuidem destas casas que a Cohapar vai construir para vocês”, disse.

O gerente do escritório regional de União da Vitória, responsável pela obras em São Mateus do Sul, Rubens Bocchi Maia, acredita que estas novas casas representam uma melhora significativa na vida destes mutuários. “Quem passa a morar em uma casa da Cohapar muda de vida, por isso estamos otimistas em poder mudar a vida de muitas outras pessoas das cidades que fazem parte da nossa regional”, contou. 

Para o prefeito da cidade, Luiz Adyr Gonçalves Pereira, o início desta obra significa mais um grande passo para acabar com o problema da habitação no município. “Hoje começamos estas 40 unidades e outras 56 já estão previstas para a sequência. Ter uma casa é importante porque a família supera mais fácil as dificuldades. Por isso, a prefeitura vai se empenhar para comprar mais terrenos e possibilitar a construção de mais moradias”, disse. 

Pereira também afirmou que o mais importante é tirar as pessoas do aluguel. “O aluguel aqui em São Mateus do Sul é elevado, uma casa do mesmo padrão da Cohapar não custa menos que R$ 200 por mês. Os mutuários vão pagar prestações médias de R$ 60 e podem investir o dinheiro que vai sobrar na educação dos filhos, por exemplo”. 

O gerente-geral da Caixa Econômica Federal (CEF) de São Mateus do Sul, Celso Luiz Marçal, disse que a parceria entre a CEF, o governo do Paraná e prefeituras está caminhando de forma satisfatória. “Aqui começa a brotar uma nova perspectiva de vida para mais 40 famílias. Junto com a casa vem também um futuro melhor para toda a cidade”, afirmou. Marçal disse ainda que agora vai esperar a inauguração do novo conjunto. “Quero estar aqui no dia em que estas casas forem entregues. Sinto-me parte desta realização”.

O terreno onde serão construídas as 40 novas moradias fica no Vale do Rio Iguaçu e já tem 97 casas da Cohapar. Próximo a estas casas existe ainda outro bairro construído pela Companhia na década de 80, com 186 moradias. “As famílias que vão morar nestas casas da Cohapar estão próximas a toda infraestrutura necessária. Além disso, ainda vão morar em uma das mais belas paisagens do Paraná, que é na beira do rio Iguaçu”, disse Greca. 

VIDA NOVA – Maria de Fátima Moreira estava presente na cerimônia de início de obras e disse que este momento é muito importante, pois agora sabe que seu sonho vai tornar-se realidade. Ela vai mudar para a casa nova com o marido e os quatro filhos. “Estou desempregada e é muito difícil pagar aluguel e sustentar os filhos. Gastamos R$ 250 com aluguel e a nossa prestação vai ser menos de R$ 60,00. Nem tenho como explicar a minha felicidade”, afirmou.

Ação Cooperar reinicia atividades lançando discussão para Conferência Paraná Social


O presidente da Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar), Rafael Greca, fez neste sábado (24) o lançamento da edição 2009 do programa Ação Cooperar, realizado em parceria com o Programa do Voluntariado Paranaense (Provopar). O evento foi na Vila Formosa, local onde teve início o movimento popular em Curitiba. Na mesma cerimônia, Greca proclamou aberta a Conferência Paraná Social que será realizada nos dias 28 e 29 de março.

Mais de 3 mil moradores da Vila estiveram presentes na 49ª edição do programa que teve início em 2005 e que tem como finalidade levar às populações mais carentes uma feira de serviços públicos gratuitos de apoio à cidadania e inclusão social. Até hoje, programa já beneficiou mais de 230 mil pessoas, oferecendo oportunidade de obter documentos como carteira de identidade e trabalho, realizar exames de saúde, consultas jurídicas, além de conhecer os programas sociais do governo do Paraná.

“Esse programa é o mutirão de serviços do governo do Paraná para quem mais precisa. Além dos documentos que as pessoas podem tirar, encaminhamos também as pessoas para os programas sociais da Luz Fraterna, da Tarifa Social e do Leite das Crianças. Ao mesmo tempo, estamos estendendo esse programa para ouvir o clamor das famílias que ainda não tem moradia, pessoas que pagam aluguel, com uma conferência chamada Paraná Social”, salientou Greca.

O diretor de Relações Institucionais da Cohapar, Doático Santos destacou que “essa feira de serviços demonstra a disposição do governo de cada dia se aproximar mais do povo, e a cada dia, fortalecer mais a cidadania plena e nesse evento que inicia o calendário de 2009, começa acolhendo a Conferência Paraná Social que será o grande evento da sociedade paranaense para a reafirmação, debate, difusão e fortalecimento dos avanços sociais no Estado do Paraná”.

CIDADANIA – Leandro Gomes do Rosário aproveitou o programa Ação Cooperar para tirar sua Carteira de Trabalho. Concluiu o segundo grau no ano passado e agora, com 18 anos completos, deseja trabalhar para continuar os estudos. “Tenho um emprego em vista, só estava faltando esse documento. Foi muito bom que trouxessem esse serviço aqui na Vila. Assim não precisa gastar tempo nem dinheiro para fazer isso”.

A empregada doméstica Cleunice de Souza Dias levou os dois filhos (Kamila e Luiz), 13 e 16 anos, para fazerem a Identidade. Tiraram as fotos e aguardaram para dar entrada nos documentos. “Foi uma maravilha ter esse serviço aqui, ainda mais que é de graça. Não dava para perder essa oportunidade. Além de ficar perto de casa, não precisei faltar o serviço. Quero ver se consigo aproveitar para fazer a Carteira de Trabalho dos dois”.

Como o filho estava em dia de trabalho, a mãe Valquiria Alves Nogueira, auxiliar de serviços gerais de uma creche, foi ao balcão do Detran ver a situação do IPVA da moto do filho. “A vinda desse serviço facilitou muito, senão teria que faltar um dia de trabalho para ir até o Detran. Já aproveitei também para fazer a Carteira de Identidade da filha mais nova de 13 anos”.

Governador Requião anuncia a construção de 400 casas na Lapa


O governador Roberto Requião e o presidente da Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar), Rafael Greca, anunciaram na noite de quinta-feira (22) na Lapa a construção de 400 novas unidades habitacionais no município. “Autorizamos o início de 92 casas e chegaremos a 200 ainda no primeiro semestre e, até o final deste ano, mais 200 moradias serão iniciadas, totalizando 400 novas casas”, disse Requião. Os investimentos previstos para as primeiras 92 unidades habitacionais são de R$ 1,7 milhão. 

O lançamento da obra e das novas casas ocorreu na reunião com a população no município, durante a qual Requião enfatizou a importância da soma de esforços e da união entre governantes para o desenvolvimento do Estado. “Independentemente de cor política, eu fui eleito para ser o governador de todos os paranaenses. Temos que somar sempre, jamais dividir. Independentemente do partido de cada prefeito eleito, todos serão atendidos”, afirmou. 

O novo conjunto residencial Heróis da Lapa, inicialmente com 92 unidades, vai atender a 31 famílias de baixa renda que recebem até um salário mínimo e 61 que recebem entre dois e cinco salários. “Estas casas vão tirar as pessoas que hoje vivem em áreas de risco, além de livrá-las do aluguel. Além destas 92 moradias, mais 308 serão construídas. Com este anúncio feito para a população da Lapa, o governador Requião novamente faz valer seu compromisso de estar sempre do lado do povo”, disse Greca. 

Segundo o vice-governador, Orlando Pessuti, a casa, além de ser um espaço físico para reunir a família, representa a reconstituição da dignidade. “Vivendo numa boa casa, como as da Cohapar, a família terá a cidadania e a dignidade estabelecidas, como merece qualquer pessoa. Moradia digna significa uma melhor qualidade de vida para toda a cidade”, declarou. 

Greca explicou ainda que as casas da Cohapar têm projetos simples, que permitem que obras de ampliação sejam facilmente executadas pelos moradores. “As casas têm um traçado simples, que possibilita a ampliação sem que os mutuários gastem dinheiro com projetos. Os investimentos que o Governo do Paraná faz em habitação melhoram a qualidade de vida de quem realmente precisa”, ressaltou. 

Para o prefeito da cidade, Paulo Furiati, o anúncio da construção de 400 casas na Lapa representa o fim do aluguel para as famílias mais carentes. “Este é o início do processo que vai acabar com a falta de moradias em nosso município. Muitas famílias comprometem até 50% da renda mensal com aluguel. As casas da Cohapar são a salvação das famílias”, disse. “O anúncio destas 400 casas é uma das coisas mais importantes que aconteceu nos últimos dez anos na Lapa”, destacou o prefeito.

Para viabilizar a construção das outras 308 casas, o prefeito Furiati se comprometeu a comprar o terreno o mais rápido possível. “Vamos agilizar o processo da compra do terreno para tornar realidade o sonho de mais 308 famílias”, concluiu.

Dilma Rousseff defende PAC da Habitação e do Saneamento como saída para a crise


A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, defendeu nesta quinta-feira (22) o PAC da Habitação e do Saneamento, como saída para a crise. A declaração da ministra foi feita durante teleconferência promovida pela Caixa Econômica Federal, com a participação do ministro das Cidades, Márcio Fortes, e representantes da Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar), Sanepar e prefeituras da Região Metropolitana de Curitiba, que têm contratos com o Plano de Aceleração do Crescimento. 

“Ao fazer obras de moradias e saneamento que incidam sobre a qualidade de vida e a própria distribuição de renda estaremos fazendo uma obra muito importante que é resistir à crise, combater a crise, impedir que a crise nos acerte mais do que deve assegurando que nosso País tenha uma desaceleração menor possível”. Segundo Dilma Rousseff, as obras do PAC, além de atenderem às necessidades das populações mais carentes vão gerar emprego. “Nesse momento, uma das questões centrais de combate à crise, é mobilizar todos os nossos recursos para gerar emprego”, destacou a ministra.

“Por isso, enfatizou Dilma Rousseff, o País precisa hoje do esforços de cada um para executar o Programa como forma de “garantir e superar o desafio que o mundo nos colocou”, frisou Dilma Rouseff. 

Márcio Fortes assegurou aos parceiros do programa que podem executar as obras porque o PAC tem uma sólida base orçamentária e financeira. Isso significa que obra realizada é obra paga imediatamente. “O PAC tem orçamento garantido. É importante tocar a obra, é importante resolver os problema e estejam certos que imediatamente os recursos estarão liberados pela Caixa que é também nossa parceira nessa empreitada toda do PAC”.

O presidente da Cohapar enalteceu o discurso da ministra-chefe da Casa Civil durante a teleconferência, já que também defende o desenvolvimento habitacional como saída para a crise. “As obras geram empregos e, nesse momento, isto é questão de ordem”, enfatizou Greca.

Além disso, destacou Greca, foi considerado que o cronograma das quatro grandes obras do PAC no Paraná - em Piraquara (Guarituba), Campo Magro, Pinhais e Colombo - estão completamente em dia. “Os programas executados com recursos do PAC pela Cohapar e Sanepar, são um dos poucos do País que estão totalmente em dia, tanto que estamos lançando dois editais de obras do PAC Pinhais e PAC Colombo, além de já estarmos executando obras nos demais municípios. Isso graças ao empenho do Governo do Estado e da parceria com a União e com municípios.”

Dilma Rousseff finalizou destacando que se faz fundamental a união entre os poderes públicos federal, estadual e municipal para a execução dos Programas. “No Brasil nós temos a sorte de ter um Programa de Aceleração do Crescimento e de sustentação do crescimento em andamento. O Brasil hoje conta conosco e eu tenho certeza que juntos, Governo Federal, Estaduais e prefeituras vamos responder efetivamente com um grande sim a esse desafio que o mundo nos colocou”.

Cohapar lança edital de licitação para obras da Região Metropolitana de Curitiba


A Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar) lança nesta segunda-feira (26) o aviso de edital de licitação para a execução de obras no município de Colombo, Região Metropolitana de Curitiba, e de Pinhais como continuidade do Programa de Aceleração do crescimento (PAC). O objeto da licitação de Colombo é a urbanização de favelas, com a construção de novas moradias. 

Já o aviso de licitação de Pinhais será para a contratação de pessoa jurídica especializada com a finalidade de realizar investigações geotécnicas e geológicas, estudo de viabilidade técnica e econômica, e projetos de fundações, que definirão infraestrutura para as unidades habitacionais que serão construídas nas áreas de reassentamento do Jardim Palmital e no conjunto Jardim Jerivá, como parte das execuções do PAC.

O valor da licitação para essa etapa de obras em Colombo é de quase R$ 4,5 milhões e prevê a construção de 188 casas, preparo da área de realocação na rua da Olaria, terraplanagem, drenagem, aterro numa área de 45.112,08 metros quadrados. Em Pinhais, o valor de R$ mais de R$ 60 mil serão aplicados em estudos de viabilidade nas áreas de reassentamento 1 e 2 do Jardim Palmital, 3 e 4 do Jardim D.Joaquina II e conjunto Jardim Jerivá.

PAC COLOMBO - O projeto total do PAC em Colombo vai atingir e beneficiar os moradores do Jardim Marambaia, Jardim Liberdade e Jardim Contorno, com 398 regularizações e construção de 508 moradias, num investimento que ultrapassa R$19,8 milhões.

PAC PINHAIS - No município de Pinhais serão investidos mais de R$ 36,8 milhões em 906 regularizações e construção de 747 unidades habitacionais para beneficiar moradores do Jardim Santa Clara, Jardim D. Joaquina, Jardim Palmital, Jardim Tiradentes, Governador e Sol Nascente (entre a avenida Victor Ferreira do Amaral e Vila União), Jardim Bonilau e Jardim Jeriva.

Além das moradias, as obras contemplam construção de redes de água, luz e esgoto e recuperação ambiental e pavimentação. As obras já estão sendo desenvolvidas por meio da Cohapar, Sanepar, secretarias de Estado e prefeitura do município. 

Para o presidente da Cohapar, Rafael Greca, “intervenções como essas acabam com os bolsões de miséria que se formaram nessas regiões e garante a qualidade de vida e resgata a dignidade e a cidadania das famílias. Fico muito contente em ver este projeto em desenvolvimento”.

Em cinco anos Cohapar atende 180 mil paranaenses


A Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar) atende, desde 2003, 44,4 mil famílias no Paraná com a construção de casas e regularizações fundiárias já concluídas ou em andamento. São mais de 180 mil paranaenses beneficiados.

Apenas nos dois últimos anos, a Cohapar entregou 9.705 unidades habitacionais, e este ano prevê a conclusão de mais 1.486, totalizando 11.191 novas casas. Além disso, inicia, nos próximos dias, 1.477 novas moradias em 19 municípios, todas da modalidade hipoteca, para atender famílias com renda mensal entre dois e cinco salários-mínimos.

“Estabelecemos prioridades e definimos metas que nos ajudaram a reordenar os recursos financeiros e iniciar, ainda este ano, 1.477 moradias, que vão atender perto de 6 mil pessoas”, explicou o presidente da Cohapar, Rafael Greca. “Temos recursos garantidos para iniciar 824 novas moradias imediatamente e mais 653 nos próximos 30 dias”, finalizou.

OBRAS - A Cohapar conta ainda com 7.665 unidades em obras. “Essas casas refletem a importância da atuação do governador Roberto Requião para a mais importante conquista de uma família, a casa própria”, afirmou Greca.

Com a regularização fundiária promovida pela Cohapar, 12.799 famílias passarão a ter a posse do terreno onde moram. “O programa de regularização fundiária vai transformar em proprietários os moradores de áreas ocupadas de forma irregular. Enquanto isso não acontecer, eles não serão donos de suas terras e, sem a posse e domínio, não é possível transformar favelas em bairros, com infra-estrutura de saneamento e asfalto”, disse Greca.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Família resgata dignidade com mudança para casa da Cohapar


A Companhia de Habitação do Paraná já transformou a vida de muitas mulheres, que hoje são proprietárias de uma casa. Entre elas está Amélia Ferreira, um exemplo de superação da pobreza. Há 1 ano e 4 meses na casa da Cohapar, Amélia, seu marido e os sete filhos mudaram de vida. Saíram de um barraco alugado, sem luz e água, e foram para uma casa de 40 metros quadrados, com infraestrutura completa. Abriram um pequeno negócio, que, em pouco tempo, prosperou e se transformou no único mercado do bairro onde moram, em Arapoti, na região dos Campos Gerais.

“A casa é minha estrutura de vida. Aqui eu e minha família somos felizes e não tenho mais pesadelos, imaginando que posso ser despejada a qualquer momento. Agradeço a Deus todos os dias por ter uma casa da Cohapar, que foi a melhor coisa que me aconteceu, já que dentro dela só venho prosperando. Com o dinheiro que antes eu pagava no aluguel, hoje, posso investir no meu próprio negócio”, conta Amélia.

Amélia trabalhava como empregada doméstica e chegou a ser ameaçada de perder os filhos, pois passava muito tempo fora de casa e as crianças ficavam sozinhas. A família vivia numa casa de madeira precária e pagava R$ 150 de aluguel. Um mês antes da entrega das chaves, porém, foram despejados e tiveram que morar de favor em um pequeno barraco sem água encanada e luz elétrica. Hoje, a família paga prestações mensais de R$ 45,00.

LÁGRIMA – Amélia recebeu as chaves de sua nova moradia das mãos do presidente da Cohapar, Rafael Greca, em setembro de 2007. Para ele, é gratificante ver como a família superou as dificuldades depois da mudança. “Amélia chorou muito no dia em que lhe entreguei as chaves de sua casa. Foram lágrimas que regaram seus sonhos e é isso que projetamos para todos os paranaenses, um salto na qualidade de vida”.

No mês de novembro de 2007, Amélia e o marido, Antônio Simão, já começaram a progredir com o início de uma pequena obra, ao lado da casa. Lá venderiam apenas pães e leite, mas o negócio logo prosperou e transformou-se no Mercado Lopes. “Fomos aumentando conforme crescia o movimento. Esperamos que melhore ainda mais com a construção de mais casas aqui em frente”, disse.

A mutuária da Cohapar se refere ao início das obras de mais 44 unidades habitacionais para famílias com renda de um salário mínimo, no terreno em frente à sua casa. No mesmo local, já existem cerca de 300 habitações, construídas pela Companhia.

“Amélia é um exemplo de superação da pobreza e, assim como ela, temos tantas outras em todo o nosso Estado. Queremos que as pessoas vençam e construam seus sonhos, como a Amélia está fazendo. Este é o objetivo do governo do Paraná, trabalhar pelas pessoas mais necessitadas e com a Amélia temos a certeza de que estamos no caminho certo”, afirmou Greca.

Cohapar vai desenvolver programa habitacional para catadores de papel


O governador Roberto Requião determinou nesta terça-feira (20), durante a reunião semanal da Escola de Governo, que a Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar) dê prioridade ao desenvolvimento de um programa habitacional para catadores de materiais recicláveis. O pedido foi feito durante assinatura de decreto que vai destinar todo o lixo reciclável das secretarias e repartições públicas do Paraná às cooperativas de catadores.

O decreto do Governo do Paraná se baseada no decreto federal n.º 5.940/2006, que institui a separação dos resíduos recicláveis descartados pelos órgãos e entidades da administração pública federal direta e indireta e sua destinação às associações e cooperativas dos catadores de materiais recicláveis. O Paraná foi o primeiro estado do País a aderir ao decreto.

“Com esta atitude, o governador Roberto Requião faz valer o mote do seu discurso de posse. Este governo tem lado: o lado do povo. A Cohapar está pronta para montar um amplo programa metropolitano de habitação para os catadores de papel de Curitiba, das 25 cidades da Grande Curitiba e do Litoral”, disse o presidente da Cohapar, Rafael Greca.

“A Cohapar já tem um projeto pronto, chamado de \'Rua da Democracia\', entre a Estrada da Graciosa e a Vila Zumbi dos Palmares, em Colombo, inclusive com a possibilidade de construção de um barracão de reciclagem. Nas quatro áreas que terão recursos do PAC na Grande Curitiba — Piraquara (Guarituba), Campo Magro, Pinhais e Colombo — já existem projetos de barracões de reciclagem. Agora, com os novos recursos da Secretaria de Planejamento, certamente o Paraná fará um programa de desenvolvimento humano a servir de exemplo para o País”, acrescentou.

Requião também determinou que o Instituto de Tecnologia para o Desenvolvimento (Lactec), o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e a Secretaria de Industria e Comércio formulem projetos para aumentar o valor dos produtos reciclados.

Antes da assinatura do decreto, Waldomiro Pereira da Luz, representante no Paraná do Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Reciclados, que atuou como carrinheiro durante nove anos, agradeceu à iniciativa do governador Requião e fez um apelo pela classe.

“Agradeço ao presidente Lula e à coragem e dignidade do nosso governador ao assinar este decreto, que reduz a marginalização do trabalho dos catadores de material reciclável. Mas preciso lembrar que além desta conquista também precisamos de habitação, de casa para morar”, falou.

CATEGORIA COMEMORA - Manoel Chagas, 63 anos, há cinco atuando como catador de material reciclável, comemorou a conquista. “Ganho cerca de um salário-mínimo por mês, sustento uma família de seis pessoas e pago 150 reais de aluguel. Para mim, este momento é impressionante. Nosso governador tem uma coragem fabulosa de nos defender e agir em prol dos catadores. Estou muito emocionado”, comemorou.

Marcelo Fanini, 20 anos, contou que nasceu num carrinho de coleta de papel igual ao que usa para ganhar o sustento da família, hoje. “Não conheço outra profissão e não sei viver de outra forma. Este momento é muito especial, pois além de termos uma profissão marginalizada ganhamos pouco pelo que trabalhamos. Mal dá para pagar os 150 reais de aluguel”, disse.

A coordenadora do Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Reciclados no Paraná, Marilza Aparecida de Lima, explicou que há cerca de 15 mil carrinheiros apenas na Grande Curitiba. Para eles, a Cohapar vai realizar um seminário em 8 de fevereiro — o evento é parte do programa Ação Cooperar.

“É um evento destinado aos catadores de papel e aos representantes dos órgãos públicos para discutir a implementação do decreto. O Ação Cooperar é um programa que fornece suporte de cidadania para os segmentos mais necessitados da população, como é o caso dos catadores”, explicou o diretor de Relações Institucionais e Comunitárias da Cohapar, Doático Santos.

“A Cohapar vai promover essa reunião porque é uma instituição de promoção do desenvolvimento social. Com sensibilidade social, a empresa pretende atuar como articuladora entre os órgãos da administração estadual”, disse Greca.

COMITÊ DE INCLUSÃO — Durante a Escola de Governo, o governador criou o Comitê Estadual de Inclusão Social dos Catadores de Materiais Recicláveis. O objetivo é garantir condições dignas de vida e trabalho aos trabalhadores. O comitê será composto por representantes da Casa Civil e das secretarias da Educação, Saúde, Trabalho, Emprego e Promoção Social, Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Meio Ambiente, Criança e Juventude e Desenvolvimento Urbano.

As associações e cooperativas deverão estar cadastradas na Secretaria do Trabalho ou no Fórum Estadual do Lixo e Cidadania para recolher o material da administração pública estadual. Além disso, devem ser constituídas exclusivamente por catadores que tenham a atividade como única fonte de renda, precisam possuir infraestrutura para realizar a triagem e a classificação dos resíduos e apresentar sistema de rateio do faturamento entre os associados.

Cohapar inicia a construção de 470 casas na região dos Campos Gerais



O presidente da Companhia de Habitação do Paraná, Rafael Greca, esteve neste fim de semana na região dos Campos Gerais para dar início à construção de 470 casas nas cidades de Arapoti, Carambeí e Ponta Grossa. Serão investidos R$ 9,6 milhões nos novos empreendimentos. “Começamos o ano com grandes investimentos nos Campos Gerais. A Cohapar trabalha para proporcionar uma vida melhor aos paranaenses, queremos que vivam em um lugar bonito, confortável e com toda a infra- estrutura necessária para uma vida digna”, disse Greca.

Em Arapoti são 44 casas voltadas para famílias com renda mensal de até um salário mínimo. Já em Carambeí e Ponta Grossa, onde serão construídas respectivamente 56 e 370 casas, as famílias atendidas ganham entre dois e cinco salários mínimos. Em Arapoti e Carambeí o lançamento das obras foi no próprio terreno onde serão construídas as casas e na cidade de Ponta Grossa o evento foi realizado no Clube Sírio Libanês, com a participação de todos os 470 mutuários.

O presidente da Cohapar lembra que a Companhia inicia o ano de 2009 com investimentos de R$ 34 milhões e a construção de 1.629 novas casas em 17 municípios paranaenses. “Com investimentos de R$ 34 milhões já nas primeiras semanas de janeiro, queremos mostrar que o Brasil pode ser mais forte do que suas dificuldades. O Governo do Paraná trabalha pelo seu povo”, afirmou.

O diretor de obras da Cohapar, Eduardo Quezada, lembra que as obras vão beneficiar às famílias e também vão gerar muitos empregos. “Somente neste começo de ano a Cohapar vai gerar mais de 2 mil empregos diretos e indiretos. Vamos amenizar o déficit habitacional e ainda vamos empregar muita gente em todo o Estado”, disse.

Para o diretor de Projetos, Jorge Guerra, a Cohapar tem um papel social muito importante. “Iniciar 470 casas nos Campos Gerais e mais de 1.100 em outros municípios mostra a importância do trabalho da Cohapar para a sociedade, pois são obras que trazem uma melhoria social para todo o Paraná”, declarou.

O gerente do escritório regional de Ponta Grossa, responsável pelas cidades da região dos Campos Gerais, Lourival Giovani Stadler, acredita que 2009 é um ano promissor para a habitação popular. “Não é comum começar um ano com tantos investimentos e ficamos muito contentes com a concretização destas 470 moradias aqui na nossa regional. Vamos nos esforçar para termos ainda mais investimentos ao longo deste ano”, disse.

ARAPOTI – O conjunto residencial Moradias Santo Antônio vai beneficiar 44 famílias com renda de até um salário mínimo. Os investimentos previstos para a obra são de R$ 640 mil. São casas de 40 metros quadrados com dois quartos, sala, cozinha, banheiro e todas construídas em alvenaria.

O prefeito da cidade, Luiz Fernando de Masi, acredita que o mais importante é que estas famílias beneficiadas vão pagar prestações da casa própria menores que o aluguel. “O aluguel aqui na nossa cidade é muito caro e a maioria dos novos mutuários vive em casas alugadas. As prestações da Cohapar custam em média R$ 50, enquanto o aluguel de uma casa com as mesmas características das casas da Cohapar custa em torno de R$ 200. Não tenho dúvidas de que estas pessoas serão muito mais felizes”, disse.

CARAMBEÍ – Com investimentos de R$ 1,2 milhão, o Conjunto Residencial Moradias Canaã vai atender 56 famílias com renda entre dois e cinco salários. As casas têm 40, 44, 52 e 63 metros quadrados. As moradias têm dois ou três quartos, sala, cozinha, banheiro e são totalmente construídas em alvenaria.

O prefeito Osmar Rickli diz que uma das bandeiras da sua gestão é a questão habitacional e que pretende ampliar a parceria com o Governo do Estado para beneficiar mais famílias. “Quero melhorar a qualidade de vida das pessoas que moram aqui e para isso é imprescindível construir boas casas. Vamos manter essa parceria com o Governo do Paraná e lutar por mais verbas para habitação, pois sem um teto é difícil a família ter uma vida digna e tranquila”, falou.

PONTA GROSSA – A cidade de Ponta Grossa vai receber duas novas etapas do Conjunto Residencial Santa Clara, com 370 unidades. Os investimentos serão de R$ 7,8 milhões. O bairro Santa Clara já tem 130 unidades construídas pela Cohapar. Rogério Serman, vice prefeito da cidade, acredita que para a população ter qualidade de vida é necessário investir em habitação. “Habitação é uma necessidade básica do ser humano e a Prefeitura de Ponta Grossa vai continuar investindo na parceria com o Governo do Estado para construir cada vez mais casas populares”, disse. “Esta parceria está dando bons frutos e estamos alcançando nosso objetivo principal, que é dar qualidade de vida ao povo”, finalizou.

Cohapar começa a construir 1.629 casas e gera mais de 2 mil empregos


A Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar) autorizou o início imediato da construção de 1.629 casas em 17 municípios paranaenses, com investimentos de mais de R$ 34 milhões. Destas moradias, 393 são destinadas a famílias com renda de até um salário, na modalidade caução, e as outras 1.236 são para famílias com renda entre dois e cinco salários, na modalidade hipoteca.

“Começamos o ano com ótimos investimentos em cinco regiões do Estado. Estes números mostram que a Cohapar sempre trabalha em benefício dos paranaenses mais necessitados. Fechamos 2008 com números recordes e pretendemos ampliar ainda mais agora em 2009”, disse o presidente da Cohapar, Rafael Greca.

Segundo o diretor de obras da Cohapar, Eduardo Quezada, além de moradias, a Cohapar vai gerar muitos empregos. “Com a construção destes novos empreendimentos serão gerados, aproximadamente, 860 novos empregos diretos e 1.330 indiretos”, explicou. “Estas 1.629 casas já no início do ano representam um número significativo para a Companhia”, disse.

NOVAS CASAS - Nos próximos 90 dias a Cohapar entrega mais 750 unidades habitacionais em dez municípios. “As obras estão, em sua maioria, prontas, apenas aguardando a conclusão da infraestrutura como galerias de água e pavimentação, que é de responsabilidade de cada município”, disse Quezada.

Os municípios beneficiados com a construção de novas casas da Cohapar serão: Arapoti (44), Carambeí (56), Ponta Grossa (370), São Mateus do Sul (40), Lapa (92), Assis Chateaubriand (46), Braganey (51), Nova Santa Bárbara (72), Palotina (57), Maripá (39), Vera Cruz d’Oeste (37), Sabáudia (130), Jaguapitã (127), Cambé (315), Juranda (76), Janiópolis (38) e Corumbataí (39).

Governo vai destinar lixo reciclável a Associações de Catadores de Papel


A Companhia de Habitação do Paraná realizou nesta semana uma reunião com a procuradora do Ministério Público do Trabalho, Margaret Matos de Carvalho, representantes da Sanepar, do IAP e de Cooperativas de Catadores de Papel da Grande Curitiba e do Litoral, para discutir sobre a elaboração de um decreto para destinar todo o lixo reciclável das Secretarias e repartições públicas do Paraná às cooperativas.

Esta iniciativa do governo do Paraná foi baseada no decreto nº 5.940, de 25 de outubro de 2006, do governo Federal, que institui a separação dos resíduos recicláveis descartados pelos órgãos e entidades da administração pública federal direta e indireta e a sua destinação às associações e cooperativas dos catadores de materiais recicláveis.

“O governo federal nos deu o bom exemplo reciclando o lixo de todas as repartições. Agora vamos implantar a idéia no Paraná e proporcionar um suporte aos catadores de papel da Grande Curitiba e do Litoral”, disse o presidente da Cohapar, Rafael Greca.

Segundo Greca, a Cohapar promoveu a reunião com os catadores por ser uma instituição de promoção do desenvolvimento social. “A Cohapar tem uma sensibilidade social e pretende atuar como articuladora entre os órgãos da administração estadual e vamos viabilizar a execução do decreto tão logo seja assinado”, disse.

O diretor de relações institucionais e comunitárias, Doático Santos, explicou que a Cohapar tem ações efetivas na área social e, por isso, está atuando junto aos catadores de papel. “A Companhia não trabalha somente com a construção de casas; temos uma atuação social, como o programa Ação Cooperar. Vamos ajudar efetivamente os catadores e papel”, afirmou. Doático disse ainda que o decreto está sendo tratado formalmente pela Casa Civil e que deve ser assinado pelo governo do Paraná nos próximos dias.

SEMINÁRIO – A Cohapar vai realizar até o fim de fevereiro um seminário, por meio do programa Ação Cooperar, exclusivamente para os catadores de papel, com o objetivo de discutir a implementação do decreto, logo após ser assinado. “O Ação Cooperar é um programa que fornece suporte de cidadania para os segmentos mais necessitados da população, como é o caso dos catadores”, explicou Doático Santos.

Segundo Doático, a Cohapar colocou sua infra-estrutura à disposição dos catadores e pretende que a execução do decreto conscientize todos os funcionários públicos. “A responsabilidade de implementação não é só da Cohapar, mas vamos organizar este seminário e possibilitar que os catadores conversem com representantes dos servidores das empresas públicas, para então recolher rapidamente o material reciclável das repartições públicas”.

Em cinco anos Cohapar atende 180 mil paranaenses


A Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar) atende, desde 2003, 44,4 mil famílias no Paraná com a construção de casas e regularizações fundiárias já concluídas ou em andamento. São mais de 180 mil paranaenses beneficiados.

Apenas nos dois últimos anos, a Cohapar entregou 9.705 unidades habitacionais, e este ano prevê a conclusão de mais 1.486, totalizando 11.191 novas casas. Além disso, inicia, nos próximos dias, 1.477 novas moradias em 19 municípios, todas da modalidade hipoteca, para atender famílias com renda mensal entre dois e cinco salários-mínimos.

“Estabelecemos prioridades e definimos metas que nos ajudaram a reordenar os recursos financeiros e iniciar, ainda este ano, 1.477 moradias, que vão atender perto de 6 mil pessoas”, explicou o presidente da Cohapar, Rafael Greca. “Temos recursos garantidos para iniciar 824 novas moradias imediatamente e mais 653 nos próximos 30 dias”, finalizou.

OBRAS - A Cohapar conta ainda com 7.665 unidades em obras. “Essas casas refletem a importância da atuação do governador Roberto Requião para a mais importante conquista de uma família, a casa própria”, afirmou Greca.

Com a regularização fundiária promovida pela Cohapar, 12.799 famílias passarão a ter a posse do terreno onde moram. “O programa de regularização fundiária vai transformar em proprietários os moradores de áreas ocupadas de forma irregular. Enquanto isso não acontecer, eles não serão donos de suas terras e, sem a posse e domínio, não é possível transformar favelas em bairros, com infra-estrutura de saneamento e asfalto”, disse Greca.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Cohapar vai construir moradias para comunidades quilombolas


A Companhia de Habitação do Paraná, juntamente com outras secretarias de Estado, vai atuar junto às comunidades quilombolas com a construção de até 800 casas em todo o Estado. A primeira parte do projeto prevê a construção de 200 moradias, além de escolas e grupos de estudos nas áreas da saúde, da criança e da juventude, meio ambiente e agricultura. A Cohapar começa a construção das casas pela comunidade João Surá, em Adrianópolis, o Quilombo mais antigo do Paraná e um dos mais antigos do Brasil. 

As casas das comunidades quilombolas hoje são, em sua maioria, de pau-a-pique, sem condições de higiene e muito precárias. “Juntamos os esforços para um foco de ação nas antigas comunidades quilombolas do Estado. São negros e descendentes de escravos que há cerca de 150 anos estão nos mesmos espaços e praticamente abandonados”, declarou o governador Roberto Requião. 

“O Governo do Paraná avança socialmente no momento em que o governador determina uma série de ações de desenvolvimento humano e de promoção social das famílias remanescentes dos antigos Quilombos. E não é só o trabalho de reconhecimento e regularização fundiária, mas um trabalho de melhoria da qualidade de vida com a edificação de moradias e promoção humana e social destas comunidades”, disse o presidente da Cohapar, Rafael Greca. 

A previsão é que sejam construídas até 800 unidades habitacionais, em quatro etapas. As casas terão 54 metros quadrados e serão construídas de acordo com os estudos feitos por técnicos da Cohapar auxiliados pelo grupo Clóvis Moura, criado pelo governo do Paraná em 2005 com o objetivo de integrar as comunidades com o Governo. O grupo faz o levantamento da população quilombola, verifica as necessidades e as encaminha para as secretarias estaduais. 

Segundo Greca, o projeto contempla os “habitus” sociais formados pelo englobamento simbólico da casa colonial pelas diversas etnias africanas possibilitando, assim, a reprodução das socialidades que caracterizam estas comunidades. Para a execução das casas, haverá uma complementação com verbas da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) para a construção de módulos sanitários, água e esgotamento sanitário. “O programa em favor da população quilombola é um programa de terra, cidadania, justiça social e qualidade de vida”, afirmou Greca. 

RESULTADOS – As Secretarias que vão atuar junto às comunidades quilombolas prestarão contas de suas ações em toda última segunda-feira do mês, após a reunião do Mãos Limpas. “É um projeto de inclusão social, para tirar dessa situação de baixíssimo índice de desenvolvimento humano as comunidades que existem no Paraná”, afirmou Requião.

Cohapar promove um mutirão informativo nas praias do Paraná

A Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar) realizou no sábado (10) e domingo (11) uma edição especial do programa Ação Cooperar, que ajudou na distribuição do jornal Notícias do Paraná, editado pela Agência Estadual de Notícias, nas praias de Caiobá, Matinhos e Guaratuba. De acordo com Doático Santos, diretor de relações institucionais comunitárias da Cohapar e coordenador do programa Ação Cooperar, foram distribuídos aproximadamente 200 mil jornais que contém notícias sobre o Litoral do estado e as ações desenvolvidas na Operação Viva o Verão 2008/09.

“Também distribuímos o Cartão da Utilidade Pública da Cidadania, que contém telefones úteis dos órgãos públicos no Litoral como das prefeituras, hospitais, postos policiais e dos números de emergência”, informou Santos. Durante os eventos, uma banda alegrou as pessoas que passavam pelos locais onde os materiais foram distribuídos. O Ação Cooperar é um programa de serviço e informação da cidadania, promovido pela Cohapar desde 2004. 

Para a dona-de-casa Wanda Moraes, 62 anos, a iniciativa da Cohapar em distribuir o jornal é muito boa. “O jornal é de fácil assimilação, com textos que contém aquilo que eu preciso saber sobre as cidades do Litoral. O que mais gostei no jornal foi o trabalho que é desenvolvido pelo governo para despoluir as praias e os rios. O meio ambiente está pedindo socorro e precisa de ajuda”, disse.

O jornal contém informações sobre as ações que o governo do Paraná fez ao longo dos anos nas praias do estado. O principal tema da edição de janeiro são as obras de saneamento básico feitas pela Sanepar. Além disso, ele conta com informações sobre o turismo local e de serviço que ajudam os veranistas a conhecer todo o Litoral.

Outras pessoas, que também estavam na orla de Caiobá, aprovaram a iniciativa da Cohapar. É o caso de Judite Bojhan, 68 anos, que aproveitou a caminhada no calçadão e parou para pegar o jornal e ficar interada sobre os acontecimentos do Litoral. “Esta ação é muito boa e importante para a população, não só moradores como também para os turistas”.

Cohapar propõe criação do Conselho Municipal de Habitação de Interesse Social

em Marialva, com o prefeito Edgar Silvestre para discutir a criação do Conselho Municipal de Habitação de Interesse Social. “Cresce em todo o Paraná o interesse pela política habitacional do governo Requião. Uma das condições para as cidades terem verbas para o sistema financeiro de habitação, verbas do Fundo Nacional de Habitação do Interesse Social é a criação do Conselho”, propôs Greca.

“O verdadeiro lucro social é o governo trabalhando para os mais pobres, para aqueles que mais precisam. E é exatamente isso que o nosso governador e a Cohapar estão fazendo. Nós fundamos as nossas cidades em uma base sólida, que é a habitação. Outro diferencial é que as nossas moradias estão sempre inseridas na malha urbana”, disse o presidente da companhia. 

De acordo com o prefeito, o Conselho Municipal de Habitação será uma peça fundamental para que os projetos de habitação se concretizem. “Iniciamos o ano valorizando a habitação. Temos uma demanda muito grande, com mais de mil pessoas na fila. Tenho certeza que iremos executar um bom trabalho em parceria com o governo do Paraná”, acrescentou.

“Greca nos trouxe ideias muito interessantes, seus projetos de habitação para famílias de baixa renda são fundamentais para o progresso de uma cidade. Discutimos também a possibilidade da construção de quatro bairros novos, com infra-estrutura, que ofereçam uma qualidade de vida digna a nossa população”, disse o prefeito.

Cohapar entrega prêmios da campanha Bom Pagador na região Norte do Paraná


O presidente da Companhia de Habitação do Paraná, Rafael Greca, entregou nesta quinta-feira (8), em Cambará, uma motocicleta 125 cilindradas à mutuária Marinalva dos Santos Silva, contemplada no sorteio de Natal da Campanha “Bom Pagador”. Na Regional de Cornélio Procópio, outros dez mutuários com o pagamento da casa própria em dia ganharam eletrodomésticos e eletroeletrônicos.

De acordo com Greca, Marinalva é um exemplo para os mutuários. “Vemos aqui uma família que mudou de vida. Pessoas que aproveitaram a semente jogada pela Cohapar e graças aos seus esforços vivem hoje em uma casa maravilhosa, de alto padrão, projetada no primeiro governo de Requião pelo engenheiro Roberto Fernandes”, disse.

“Todos os meses sorteamos prêmios. Na Páscoa iremos sortear um Fiat zero quilômetro. Queremos diminuir o número de pessoas que não pagam as prestações em dia. Conseguimos aumentar a nossa arrecadação com a campanha, ela chega hoje a R$ 6 milhões por mês. São recursos que nos ajudam a fazer casas para os mais pobres”, destacou Greca.

De acordo com dados do Escritório Regional da Cohapar em Cornélio Procópio, desde 2008, quando a campanha foi criada, a companhia vem superando as metas estabelecidas. “Em 2007 e em anos anteriores os resultados ficavam abaixo da meta.. Hoje, com o incentivo da Cohapar, os resultados são excelentes”, explicou o gerente da regional, Silvio Antonio Cunha. 

“Vamos usar a idéia da campanha Bom Pagador na arrecadação do IPTU. Temos um índice de arrecadação de imposto baixo e passaremos a sortear prêmios àqueles que pagarem as dívidas em dia”, disse o prefeito de Cornélio Procópio, Amin Hanouche. Ele e o prefeito de Cambará, José Hggi Neto, agradeceram o apoio do governo. 

GANHADORES – Marinalva dos Santos mora há 16 anos na casa própria, com o marido e filho de 4 anos. Ela explicou que desde que se mudou paga em dia as prestações de R$ 38. “O prêmio é uma bênção. Estou muito feliz. Morava com minha mãe e assim que casei comprei a casa da Cohapar. Dentro de alguns meses terminaremos de pagar as parcelas”, contou.

O aposentado José Soares de Oliveira, do município de Sertaneja, ganhou um aparelho de DVD. “O prêmio é resultado de anos de trabalho, para pagar em dia as prestações da minha casa. Moro há 15 anos na casa e nunca atrasei uma prestação. Meu afilhado e minha esposa estão muito contentes. É uma alegria ter incentivos deste tipo. Antes de ter a minha casa, pagava um aluguel altíssimo”, disse.

Irani de Sales Silva ganhou uma sanduicheira. Ela mora com os quatro filhos há 11 anos na casa própria. “Pago prestações de R$ 51, sempre em dia e em certos meses até adianto o pagamento. Durante muitos anos paguei aluguel no mesmo valor da parcela da casa própria. Estou muito feliz com o prêmio, isso mostra que a Cohapar valoriza os mutuários que cumprem seus compromissos”, falou.

Durante os eventos, Greca anunciou a construção de 28 novas casas em Cambará e outras 581 unidades nos município de Siqueira Campos, Leópolis, Quatiguá, Conselheiro Mairink, Nova América da Colina, Nova Santa Bárbara, Rancho Alegre, Uraí e Cornélio Procópio.

Estudo topográfico vai dar início às obras de secagem no Guarituba

A Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar) iniciou nesta semana, no Guarituba, em Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba, o levantamento topográfico da área onde serão construídas 803 casas para realocar famílias que hoje vivem em áreas de risco, na beira dos rios Itaqui, Piraquara e Iraí, ou de preservação ambiental. Esta é a primeira etapa do processo de secagem do local, o que é fundamental para o começo da construção das moradias. 

O Novo Guarituba é o maior programa de regularização fundiária e salvação de mananciais do País e vai beneficiar 12 mil famílias. No total, vai receber investimentos de cerca de R$ 91,7 milhões do Plano de Aceleração de Crescimento (PAC), do Governo Federal, já incluídas as contrapartidas do Estado e do Município. “Estamos dando um importante passo na diminuição das desigualdades em nosso Estado. Estas obras representam o início de uma vida digna para as 12 mil famílias atendidas”, destacou o presidente da Cohapar, Rafael Greca. 

Através do levantamento topográfico, organizado pela Cohapar, serão feitas as demarcações dos alinhamentos prediais e das valas de drenagem. “Este é o primeiro estágio da obra. Com as valas demarcadas serão iniciadas as roçadas que limparão o local para que as máquinas comecem as escavações das valas de secagem”, explicou o topógrafo da Cohapar, Celso Dembicki.

Valas de Secagem - As duas áreas (22,8 e 7,1 hectares) onde serão construídas as 803 casas vão passar pelo processo de secagem e isto fará com que o lençol freático seja rebaixado, o que dará condições para que o solo fique em condições de receber ruas, galerias e as fundações das moradias. Estas valas serão escavadas na posição correta, onde futuramente serão as galerias pluviais das ruas e, no futuro, essas valas vão se transformar nas galerias pluviais. 

O coordenador de Projetos da Superintendência de Desenvolvimento de Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental (Suderhsa), Carlos Alberto Galeran, explica que as obras da Cohapar só podem iniciar depois que a área estiver completamente seca. “A opção de fazer essas valas de drenagem previamente à execução das galerias pluviais, é para que ocorra a secagem do terreno e com isso possibilite que a Cohapar dê início aos trabalhos de edificação. Este terreno, hoje, não tem condições de receber ruas e, muito menos, casas”, ressaltou. 

Para a secagem das áreas serão abertas valas de drenagem que escoarão a água do solo e, posteriormente, as conduzirão até a lagoa de amortecimento de cheias também prevista no projeto. As valas de drenagem abertas para a secagem da área, no futuro, vão receber tubulação de concreto, sendo transformadas em galerias de captação de águas pluviais, o que vai garantir o escoamento das águas das chuvas. O projeto prevê que sejam construídos aproximadamente seis quilômetros de valas, com profundidade de 1,20 metro, totalizando cerca de nove mil metros cúbicos de escavação.

Calendário divulga a vida de mulheres que conquistaram a casa da Cohapar

A Companhia de Habitação do Paraná lançou o calendário 2009 com o tema “Mulheres Donas da Casa”, em que reproduz as histórias de famílias que transformaram suas vidas depois de mudarem para uma casa da Cohapar. “Apresentamos exemplos de superação dessas mulheres, chefes de família, que trocaram a condição de pobreza pela feliz realidade de serem mutuárias da Cohapar”, disse o presidente da Companhia, Rafael Greca.

As fotos são de Carlos Ruggi, Pablito Pereira e Lina Faria. As famílias que aparecem no calendário moravam em favelas ou ocupações irregulares, locais considerados áreas de risco, e, hoje, moram em casas de 40 metros quadrados, com dois quartos, sala, cozinha, banheiro, construídas em alvenaria e coberta com telhas cerâmicas. “A Cohapar trabalha pela melhora da qualidade de vida do povo paranaense. Essas famílias passaram a viver em casas dignas e foram inscritas, automaticamente, nos programas sociais Luz Fraterna e Tarifa Social da Água, do governo do Paraná. Só quem sai do aluguel sabe o valor de ter a casa própria. Esse é um governo que trabalha para os mais pobres”, disse Greca.

PERSONAGENS – A família de Terezinha Marlene da Paz, de Peabiru, ilustra o mês de janeiro. Ela e os quatro filhos moravam em uma casa de 30 anos e que nunca passou por reformas. “Chovia dentro de casa e, no inverno, era insuportável aguentar o frio. Nunca tive condições de reformar a casa, pois o dinheiro que ganhava investia nos meus filhos”, disse Terezinha, que sustenta a família com salário mínimo.

Terezinha contou ainda que passou por muitas dificuldades e que muitas vezes deixava de comer para que não faltasse alimentação aos filhos. “Apesar de todas as dificuldades, nunca perdi a esperança. Sempre achei tão difícil conquistar minha casa própria, mas nunca desisti e hoje estou aqui, feliz, vivendo na minha casa com a minha família. Agora tenho segurança e conforto”, disse.

Marli de Souza Silva veio da Bahia, onde trabalhava na roça, e sempre teve dificuldades para criar os nove filhos. Morando em Paranapoema, ela já trabalhou como doméstica e agora pretende voltar ao corte de cana-de-açúcar. Sempre com uma expressão feliz, conta que chorou muito quando soube que tinha sido selecionada para ganhar uma casa da Cohapar. “Tenho que agradecer ao governo do Paraná, que mudou a minha vida. Desde que soube que teria a minha casa não tive mais motivos para ficar triste, fui quase todos os dias na obra e antes mesmo de mudar o jardim já estava pronto”, disse.

Marli pagava aluguel de R$ 50 por uma casa de madeira muito velha, cheia de remendos, sem forro e divisórias. No banheiro não tinha água quente e o piso era de chão batido. “Além de todos estes problemas, ainda tinha muito cupim, que estava derrubando a casa”, contou. “Depois de mudar para a casa da Cohapar me tornei a pessoa mais feliz deste mundo, afinal, agora estou na minha casa”, afirmou Marli.

A aposentada Emília Duarte da Costa, 60 anos, mora numa casa cedida por uma antiga associação da igreja católica na cidade de Araruna. Ela vive sozinha numa peça, há oito anos e teme que algum dia lhe peçam para sair. Nunca se casou nem teve filhos e, durante muito tempo, viveu com a mãe. “Ter minha casa sempre foi meu grande sonho. Trabalhei toda vida na roça como ‘bóia-fria’ e, depois de velha, tinha medo que me tirassem daquela casa. Mudar para uma casa da Cohapar foi uma bênção”, comemorou.

“Essas mulheres são exemplares, sempre se esforçaram para sustentar as respectivas famílias e hoje são donas de suas casas. Fico contente em saber que a Cohapar está ajudando quem realmente precisa. As famílias que ilustram nosso calendário comprovam que o governo do Paraná trabalha pelo resgate social dos paranaenses e proporciona uma vida digna a tantas pessoas”, disse Greca. “Desde 2003, a Cohapar atendeu 180 mil pessoas com casas populares e lotes legalizados em 355 municípios do nosso Estado e vamos trabalhar cada vez mais pelo nosso povo”, resumiu.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Construção de casas da Cohapar tem menor custo e se torna modelo para o país

A redução dos custos em relação ao mercado imobiliário, que chega a quase 50% nas casas de caução de 40 metros quadrados, e a 48% nas de hipoteca com 63 metros quadrados, tem como fator determinante as parcerias realizadas entre a Companhia, o Governo Federal, através do Ministério das Cidades e as prefeituras. Além disso, pesa o fato de que a Cohapar é a construtora, e portanto, pode oferecer as unidades habitacionais, praticamente a preço de custo.

“Isso tudo, aliado ao desconto da alíquota de ICMS dos materiais de construção, determinado pelo governador Roberto Requião, adquiridos pela Cohapar, mais a quantidade adquirida e o fato de realizarmos as compras, sempre que possível, diretamente nas indústrias, facilitam a redução do custo”, explica o diretor de Obras, Eduardo Quezada.

Pode ainda ser contabilizado na redução de custos o empenho dos engenheiros da Companhia que estão sempre em busca de soluções criativas e econômicas para aplicar nos canteiros de obra. Em Arapongas, por exemplo, no Residencial Araucárias, foram utilizadas as sobras de materiais de forro. A reciclagem proporcionou uma economia de R$ 650,00, considerando o preço médio de R$ 13,00 o metro quadrado. “Essa é uma prática comum nos nossos empreendimentos. Não desperdiçamos nada”, comenta o sub gerente regional do escritório de Cornélio Procópio, Cândido Roberto Filtri Fernandes.

Outra medida tomada recentemente para reduzir os custos operacionais das construções foi a simplificação dos projetos dos telhados, que a partir de agora passa a ser sem recortes e com duas águas, facilitando a geometria. “Além de reduzir os gastos, as casas continuarão com a mesma qualidade nos materiais e acabamento”, informa o diretor administrativo e financeiro da Cohapar, Juarez Rossetim.

Segundo o diretor de Obras, essa simplificação vai gerar uma economia de 8% por unidade. “Em cada 11 casas construídas, uma sairá de graça, se levarmos em conta os valores e os projetos utilizados hoje. Essa diferença será significativa pelo grande número de casas construídas pela Cohapar”, ressalta Quezada.

“A simplificação dos novos modelos de casas farão com que as obras se tornem mais ágeis e eficientes, evitando a quebra de materiais”, declarou o diretor de projetos da Cohapar, Jorge Guerra. De acordo com ele, apesar das casas se tornarem mais simples, elas continuarão seguras e resistentes. “Com essa iniciativa, a Companhia também poderá ampliar o atendimento às populações mais carentes do nosso Estado”, completou.

Parceria - O sistema de parceria adotado pela Cohapar faz com que o mutuário tenha uma redução significativa no valor das prestações. Tanto na modalidade caução como na hipoteca, a prefeitura faz a doação da área que é repassada sem custo às famílias. Para famílias de baixa renda, cujas moradias são de 40 metros quadrados, a modalidade caução é subsidiada pelo Governo Federal e Estadual. Elas custam cerca de R$ 16 mil. Desse total, o mutuário paga R$ 3,6 mil, ou seja 23% do valor total da casa, em prestações médias de R$ 50,00 por mês, em seis anos, representando 12% do rendimento familiar. “Essas casas, teriam um custo de 50% a mais pelo mercado imobiliário”, acrescenta o diretor de Obras.

“Já nos empreendimentos da modalidade de hipoteca, totalmente financiados pela Caixa Econômica Federal, exemplificando uma unidade de 63 metros quadrados, custa em média 48% a mais pela avaliação imobiliária”, destacou Quezada. Essas moradias são destinadas para famílias com renda entre dois e cinco salários mínimos e possuem 44, 52 e 63 metros quadrados. O custo das casas variam de acordo com a renda familiar e nunca ultrapassam os 20% , cujas parcelas ficam em média R$ 180,00 por mês, com 20 anos para pagar.

Resgate Social - Ao desenvolver uma política social voltada para o atendimento das pessoas mais carentes, a Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar), cumpre as metas de resgate social e da cidadania de milhares de paranaenses, proporcionando o acesso à moradia a um custo bem menor para as famílias de baixa renda, sem prejuízo da qualidade das construções.

O presidente da Cohapar, Rafael Greca, lembra que a Companhia não cobra custo operacional, por isso o lucro da empresa é social. “É para garantir os baixos valores das prestações”, afirma. Foi isso, segundo ele, que no ano passado tirou mais de 320 mil pessoas que estavam abaixo da linha de pobreza no Paraná. O Estado alcançou um dos melhores resultados do País na pesquisa “Miséria, Desigualdade e Políticas de Renda”, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), com uma queda de quase 25% no número de pessoas miseráveis. Este resultado social foi maior do que em outras regiões do País, onde a saída de pessoas abaixo da linha de pobreza foi em média de 15%.

O gerente regional de Negócios do Norte do Paraná, Carlos Roberto de Souza, diz que a Cohapar vem se destacando cada vez mais um modelo de eficiência na construção de casas populares. “Exemplo disso é a parceria com os municípios, onde a experiência da Companhia é fundamental para a implantação de uma política habitacional com sucesso nos empreendimentos. Por outro lado, é também inédito o fato de assumir as parcelas durante a fase de construção, evitando que famílias contempladas paguem aluguel e prestação ao mesmo tempo. É ainda exemplo de eficiência, que garante a qualidade das construções, a experiência da equipe técnica presente em todas as regiões do estado. Isso tudo transforma a Cohapar num modelo de gestão para o país”, ressaltou Souza.

Cohapar atinge marca histórica na entrega de unidades habitacionais


A Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar), fecha o ano beneficiando mais de 20 mil pessoas com a casa própria em quase todo o Estado. Foram concluídas 4.838 novas unidades habitacionais em 119 empreendimentos, o que significa 21,34% do total das casas construídas desde janeiro de 2003. Nesse período, o governo Roberto Requião já beneficiou 180 mil paranaenses com a construção de casas e regularizações fundiárias.

Para o presidente da Cohapar, Rafael Greca, o balanço de 2008 mostra que a Companhia apresentou resultados bastante positivos. “Fechamos este ano com 180 mil pessoas beneficiadas, esta é a prova que o governo do Paraná trabalha pelos que mais necessitam. Somente neste ano, superamos em 7,5 % a meta de construção de casas e vamos continuar com este trabalho no próximo ano”, declarou.

HISTÓRICO – O Diretor de Obras da Cohapar, Eduardo Quezada, explica que este resultado é histórico e deve ser comemorado. “Foi um ano muito positivo para a habitação popular no Paraná. Somente em 2008, construímos 21,34% do total de casas construídas desde 2003. Isso mostra que a Cohapar está trabalhando firme para atingir seus objetivos, que é atender cada vez mais pessoas em todo o Estado”, disse.

De 2003 até hoje, a Cohapar beneficiou 45 mil famílias em todo o Estado com a construção de casas e regularizações fundiárias. Nesse período, foram regularizados 3.430 terrenos e outros 19.772 estão em andamento. Além disso, a Cohapar está trabalhando em parceria com o governo Federal, no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), nos municípios de Campo Magro, Colombo, Pinhais e Piraquara, onde está sendo desenvolvido o maior programa de regularização fundiária do País, o Novo Guarituba. Outras 6.168 unidades estão em construção em 178 municípios do Estado.

Cohapar conclui primeira fase de convênio com a construção de 380 Casas do Zelador


A Companhia de Habitação do Paraná encerrou a primeira fase do convênio com a Secretaria da Educação e concluiu a construção de 380 Casas do Zelador, com investimentos de R$ 6,8 milhões. Este programa do governo do Estado oferece moradia digna aos zeladores das escolas estaduais e proporciona segurança à comunidade escolar.

As Casas do Zelador são desenvolvidas pela Cohapar e têm 52 metros quadrados, três quartos, sala, cozinha, banheiro, área para lavanderia e varanda. Todas ficam nas dependências das escolas da rede estadual de ensino e são cinco opções de modelos arquitetônicos. “Finalizamos esta primeira fase do convênio com a certeza que a segurança nas escolas melhorou. Pretendemos ampliar este convênio no próximo ano e construir ainda mais casas em nossas escolas”, disse o presidente da Cohapar, Rafael Greca.

O projeto ainda prevê a instalação de um ponto telefônico e alarme integrados ao sistema das escolas. Para que as moradias se tornassem viáveis, alguns fatores para a execução dos projetos são considerados, como a construção em local estratégico. “As casas devem ficar em áreas que permitam uma visibilidade ampla da escola, uma vez que um dos objetivos do programa é protegê-la do vandalismo”, destacou Greca.