segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Cohapar vai construir 134 unidades do Casa da Família em Balsa Nova

O presidente da Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar), Rafael Greca, e o prefeito de Balsa Nova, José Franco Pellizzari, estiveram nesta quinta-feira (15), visitando o canteiro de obras onde serão construídas 134 moradias do programa Casa da Família, na cidade da Região Metropolitana de Curitiba. “O Governo do Estado captou os recursos para o conjunto habitacional, é um investimento fortíssimo que está chegando aqui para trazer estas casas para o nosso povo”, afirmou Greca.

Durante o encontro que reuniu operários e futuros moradores o prefeito frisou que apesar do município possuir deficiência muito grande de moradias, as unidades que começam a ser construídas irão beneficiar muitas famílias que sonham com a casa própria. “Além disso, o empreendimento já está trazendo desenvolvimento para Balsa Nova e gerando novos empregos no canteiro de obras. Todos os operários que estão trabalhando na obra são moradores da cidade”, afirmou Pellizzari.

De acordo com o prefeito, é graças à parceria com o Governo do Estado, que a administração municipal está conseguindo atender a população. “Se não existisse esse entendimento com o governo, não teríamos condições de arcar com as despesas, sem prejudicar outras áreas igualmente importantes”, disse.

Na primeira fase será construído o Residencial Balsa Nova I, com 87 moradias destinadas a famílias com renda de até um salário mínimo. São casas de 32 metros quadrados, em alvenaria, telhas de cerâmica e forro em PVC, com dois quartos, sala, cozinha e banheiro. O valor investido neste empreendimento é de R$ 973 mil.

O operário Josias Carvalho, 29 anos, está satisfeito com a construção do empreendimento. “Além de conseguir um emprego na obra, vou ter minha casa própria”, disse. Ele é casado há sete anos com Clarice de Oliveira, com quem tem uma filha pequena. Atualmente eles moram no terreno do cunhado. “Lá não temos água encanada e a casa não tem forro nem banheiro. Por isso, estamos muito felizes em ter conseguido nossa casa. Vai ser uma nova etapa nas nossas vidas.”

Representando os moradores, Adi Fior agradeceu o governador Roberto Requião, o presidente da Cohapar e o prefeito, pela oportunidade que as famílias terão de melhorar suas vidas. Ela tem 52 anos e mora com o filho. “Sei o que a casa própria significa para todas essas famílias, porque esse também sempre foi o meu sonho. Aí começa uma nova etapa na nossa vida”, declarou Adi.

As casas são financiadas pelo programa Imóvel na Planta/Caução, administrado pela Caixa Econômica Federal. O investimento tem contrapartida em recursos, obras e serviços do Governo do Paraná. Os moradores irão pagar 72 prestações mensais que comprometam, no máximo, 20% da renda familiar.

Mais – O Residencial Balsa Nova II, a segunda etapa do empreendimento, com 47 unidades, será para famílias com renda entre três e cinco salários. São casas com área construída de 40, 44, 52 ou 63 metros quadrados, em alvenaria, dois ou três quartos, sala, cozinha, banheiro e varanda. Para cada padrão, há cinco opções de projeto, à escolha do morador e, de acordo com a faixa de renda, as prestações são pagas em 240 meses.

O programa Casa da Família é uma parceria entre o Governo do Paraná, o governo federal e prefeituras, responsáveis por doar terrenos e obras de infra-estrutura. Os recursos financeiros são provenientes dos governos estadual e federal, por meio do Fundo de Garantia de Tempo de Serviço (FGTS), administrado pela Caixa Econômica Federal. Greca sugeriu que a vila receba o nome de Mirante do Iguaçu.

O sucesso das minhas Ruas da Cidadania


As Ruas da Cidadania foram criadas para servir ao povo, colocando a prefeitura em todos os bairros da capital. As ruas da Cidadania, esta minha idéia que deu certo. Balanço da prefeitura de Curitiba apontou 6,6 milhões de atendimentos, em 2005.

As ruas da Cidadania são cobertas e sediam as administrações regionais da Matriz, do Pinheirinho, do Boqueirão, de Santa Felicidade, da Fazendinha-Portão, da Boa Vista e do Bairro Novo.

A campeã de atendimentos em 2005 foi a Rua da Cidadania do Portão-Fazendinha, com 1 milhão 447 mil atendimentos. Além de serviços municipais e estaduais, a competente juíza Joeci Camargo tem realizado nosso sonho, aplicado nosso conceito de “Rua de Cidadania”, instalando sua “Justiça nos bairros” nas ruas cobertas.

Pela idéia das Ruas da Cidadania ganhei para Curitiba o “World Habitat Award 1996”, ou seja, o Prêmio Mundial do Habitat da ONU, em 1996.

Rafael Greca de Macedo

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Mensagem de Natal e Ano Novo

Um momento doce e cheio de significado para as nossas vidas.
É tempo de repensar valores, de ponderar sobre a vida e tudo que a cerca.
É momento de deixar nascer essa criança pura, inocente e cheia de esperança que mora dentro de nossos corações. 

É sempre tempo de contemplar aquele menino pobre, que nasceu numa manjedoura, para nos fazer entender que o ser humano vale por aquilo que é e faz, e nunca por aquilo que possui.

Noite cristã, onde a alegria invade nossos corações trazendo a paz e a harmonia.

O Natal é um dia festivo e espero que o seu olhar possa estar voltado para uma festa maior, a festa do nascimento de Cristo dentro de seu coração.
Que neste Natal você e sua família sintam mais forte ainda o significado da palavra amor, que traga raios de luz que iluminem o seu caminho e transformem o seu coração a cada dia, fazendo que você viva sempre com muita felicidade.

Também é tempo de refazer planos, reconsiderar os equívocos e retomar o caminho para uma vida cada vez mais feliz.
Teremos outras 365 novas oportunidades de dizer à vida, que de fato queremos ser plenamente felizes.

Que queremos viver cada dia, cada hora e cada minuto em sua plenitude, como se fosse o último.
Que queremos renovação e buscaremos os grandes milagres da vida a cada instante.
Todo Ano Novo é hora de renascer, de florescer, de viver de novo.
Aproveite este ano que está chegando para realizar todos os seus sonhos! 

FELIZ NATAL E UM PRÓSPERO ANO NOVO PARA TODOS!

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Bom Pagador de Natal já tem ganhadores

A Companhia de Habitação do Paraná realizou no último dia 17 o sorteio de Natal da Campanha Bom Pagador. A mutuária Marinalva dos Santos Silva, com o número 77300/UN, foi a ganhadora da motocicleta 125 cilindradas. Ela mora com a família em um conjunto na cidade de Cambará e vai receber o prêmio das mãos do presidente da Cohapar, Rafael Greca. Outros 130 mutuários ganharam eletrodomésticos e eletroeletrônicos.

“Comuniquei à família que vou pessoalmente até Cambará para entregar o prêmio e apresentar meus agradecimentos por eles serem corretos e pagarem as prestações da casa própria em dia”, disse Greca. Na mesma viagem serão entregues outros 30 prêmios – eletrodomésticos e eletroeletrônicos – para bons pagadores das regiões Norte e Noroeste do Estado.

Em 2009 serão sorteados um carro Fiat Uno Mille zero km, uma motocicleta e mais 390 eletrodomésticos e eletroeletrônicos. Até o fim da campanha, em junho de 2009, serão sorteados 780 eletrodomésticos e eletroeletrônicos, além do carro zero e duas motocicletas 125 cilindradas. O sorteio dos prêmios faz parte da campanha “Menos inadimplência Cohapar melhor”, iniciada em maio deste ano, que tem como objetivo aumentar a arrecadação da Companhia.

RECORDE – A campanha “Menos inadimplência Cohapar melhor” atingiu índices históricos de arrecadação. No mês de agosto, todos os escritórios regionais da Cohapar superaram a meta de 100% de arrecadação, chegando a 116,83%, o melhor resultado desde que a Cohapar começou a medir os números de arrecadação.

Cohapar e Itaipu firmam convênio para construção de 45 casas indígenas




O presidente da Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar), Rafael Greca, e o diretor de coordenação da Itaipu Binacional, Nelton Friedrich, firmaram convênio para a construção de 45 casas indígenas nos municípios de Diamante do Oeste e São Miguel do Iguaçu, no Oeste do Estado. Os investimentos são de cerca de 1,1 milhão, sendo que os recursos são provenientes, em partes iguais, do Governo do Estado e da Itaipu.

“Com a efetivação deste convênio com a Itaipu Binacional, a Cohapar avança com a política social pregada pelo governador Roberto Requião, de integração cultural, respeitando as características culturais de cada etnia. As casas vão ser construídas de acordo com um novo projeto de habitação indígena desenvolvido pela nossa equipe, que considera os usos e costumes de cada etnia. O resultado são casas que respeitam as características e tradições culturais dos índios, sem abrir mão da infra-estrutura de uma residência moderna”, comentou Greca.

Nelton Friedrich enalteceu este momento, que é o da valorização e respeito à cultura indígena. “Este momento é um marco para o Estado, pois estamos retomando a realização de um sonho. Com este convênio, nós praticamente vamos zerar a necessidade de casas dignas para as comunidades Avá-Guarani. São casas que contam com recursos da Itaipu, da Cohapar e do Governo do Estado”, comemorou.

Em Diamante do Oeste, a aldeia Tekoha-Itamarã recebe 25 casas e mais 10 moradias vão beneficiar os índios da aldeia guarani Tekoha-Añetete. Já no município de São Miguel do Iguaçu, as demais casas serão construídas na aldeia Ocoí. O início das obras está previsto para o início de 2009.

Novo projeto de habitação indígena – As casas indígenas de Diamante do Oeste e São Miguel do Iguaçu terão quatro espaços básicos: varanda, cozinha ou sala do fogo ritual, quarto ou alcova familiar, e instalações sanitárias. Também haverá um centro cultural entre a aldeia e a cidade, para mediar a transição da cultura indígena comunitária e o capitalismo e uma casa de oração em forma de canoa de índio invertida, metáfora do firmamento como uma canoa onde estão embarcadas as estrelas.

Casa da Família Indígena – A Cohapar realiza, desde 2003, o Casa da Família Indígena, um dos maiores programas de habitação indígena em execução no Brasil. Já entregou ou finaliza as obras de 950 unidades.

O programa foi implantado para resolver a carência de moradia nas aldeias indígenas paranaenses, que haviam se transformado em favelas rurais. Para isso, a Cohapar convocou lideranças dos povos e indigenistas, que trabalharam lado a lado com os arquitetos e engenheiros da Cohapar no desenvolvimento dos projetos.

Reservas indígenas – No Brasil, existem duas reservas indígenas nas comunidades Avá Guarani, Ache, Tavytera/Xiripá, Mborere, M\'bya Guarani e Maká, sendo os avás a maioria. As duas reservas indígenas estão localizadas nas cidades de São Miguel do Iguaçu e Diamante do Oeste, distantes entre 40 e 90 quilômetros de Foz do Iguaçu. Em São Miguel está a Reserva Ocoí, numa faixa de terra de 256 hectares às margens do Lago Itaipu.

Já um grupo de 145 avá-guaranis está assentado na reserva Tekohá-Añetete, uma área de 1.780 hectares distante 15 quilômetros de Diamante do Oeste. A área foi comprada pela Itaipu em 1997. A binacional auxilia a comunidade em convênio com outros órgãos e entidades desde 1998.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

COLUNA DO GRECA - Curitiba, 22 de dezembro de 2006

Serra quer mandar no porto
O governador eleito de São Paulo vai pedir ao Governo Federal a regionalização do porto de Santos, onde transita um terço do comércio exterior nacional. 
Serra acha que “porto público aumenta as exportações, tem facilidade para eliminar gargalos, melhorar a logística de embarque e desembarque.”
Serra propõe a conclusão do rodo-anel, isto é, o contorno sul de São Paulo, considerado o primeiro gargalo de Santos.
E enumera os outros gargalos: atracação, retro-área e a navegação nos canais internos do porto, seriam superados com uma gestão profissionalizada. A autoridade portuária ficaria com o estado, as operações do porto seriam privatizadas.

Barões a beira mar em Santos
Enquanto aqui no Pr, em Paranaguá e Antonina, a administração do Porto é de irrestrito domínio do governador, em Santos as diretorias estão loteadas entre deputados federais. A presidência é feudo do ex-deputado, e futuro deputado reeleito, Waldemar Costa Neto, do mensalão e do PL. 
Thelma de Souza do PT manda na diretoria comercial e de desenvolvimento. Já a diretoria de infra-estrutura e serviços é domínio do deputado federal Vicente Cassione, do PTB. 

Aqui e lá, queixas
Os empresários, também em Santos, se queixam que “gastam mais tempo resolvendo entraves legais no porto, do que vendendo seus produtos no exterior”. 

Modernos marajás
A Fiep promoveu seminário para empresários indianos. A Índia é a segunda economia que mais cresce no mundo, atrás apenas da China. O PIB do país, calculado em US$ 100 bilhões, vem se expandindo entre 7% e 8% ao ano. “O PIB da Índia superará o da Itália em 2020, o da França em 2020, o da Alemanha em 2025 e o do Japão em 2035”, disse o cônsul comercial do país, Rajeev Kumar a Rodrigo Rocha Loures. Os indianos estão de olho na indústria de alimentos industrializados, e abriram horizonte de oportunidades para a Nutrimental e outras empresas do PR. 

Cinemas de luxo
São Paulo está ganhando cinemas de alto luxo: entre 60 e 80 lugares, as poltronas semelhantes às de primeira classe dos aviões, onde você é servido reclinado, por um barman. A espera será em sala vip, com entrada e estacionamento exclusivos. As salas de luxo vão privilegiar filmes tipo “O Diabo veste Prada”. A estréia será com três salas no Shopping Paulista, em março.Ingressos, a partir de R$ 42, na bilheteria, via internet ou celular.

E-mail carioca
Recebo via internet, este sugestivo texto, que seria divertido, não fosse trágico: no Rio, o mar é Azul, o Jardim Botânico é Verde, a governadora é Rosinha, o comando é Vermelho, e a coisa aqui tá Preta!

Memoriais e Arte
A exemplo do grande painel de Sérgio Ferro que, enquanto ministro da República, mandei fazer no Memorial de Curitiba, em SP, no Memorial da América Latina, o governador Cláudio Lembo inaugura um grande painel de mais de 50 metros de comprimento por 2,20 m de altura, assinado pela artista Maria Bonomi.

Seguros no Brasil
Embora fature U$S 2,8 bilhões por ano, o IRB, Instituto de Resseguros do Brasil, em termos mundiais é só uma empresa de porte médio. Ocupa o quadragésimo lugar entre os maiores re-seguradores do mundo.
Em 2007, se o Senado aprovar, o mercado brasileiro de re-seguros não será mais monopólio do IRB. Terá uma abertura com limitações, reservando-se às re-seguradoras estabelecidas no país:60% das operações, durante 3 anos, e 40% entre o 4º e o 6º ano da abertura do mercado. Para quem não sabe re-seguro significa “o seguro das seguradoras”.

Nenhuma Brastemp
O último final de semana antes do Natal não foi aquela Brastemp esperada pelos comerciantes. O movimento deixou a desejar. Nas lojas, ouvia-se vendedores e gerentes comentando: “ O pessoal segurou o dinheiro para pagar os impostos em janeiro. O IPTU de Curitiba vem com aumento de 3%. Quem pagar à vista alcança minguados 5% de desconto, menor do que o desconto de 7% do ano passado. Logo, o IPTU subiu, o desconto diminui. 

Janeiro de duas faces
O mês de janeiro, visto como o horizonte dourado do início do ano, para a classe média trás IPVA, IPTU, matrícula de colégios, prestações de Natal, cartões de crédito em vencimento, mais as despesas de férias e das “descidas” à praia, as “subidas” da serra e dos aviões, tudo com pedágio. Vale a representação mitológica de janeiro: um deus com duas caras. Um rosto voltado para o passado, outro, olhando o futuro.

A casca dourada do tempo
Os poetas sabem o sentido da vida, e Mário Quintana parece saber ainda mais:
“Quando se vê, já são seis horas ! / Quando se vê, já é sexta-feira... / 
Quando se vê já terminou o ano.../ Quando se vê passaram-se 50 anos.../ Agora é tarde demais para ser reprovado.../
Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio./ 
Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho,a casca dourada e inútil das horas.../
Dessa forma eu digo: não deixe de fazer algo que gosta devido à falta de tempo. /
A única falta de tempo que terá, será desse tempo que, infelizmente, não volta mais.”
Eterno Mário Quintana que, se entre estivesse, faria cem anos agora.

Desejamos aos nossos leitores um Santo Natal na paz do Senhor, 
prenúncio de bom ano novo. Natal sem Jesus, não é Natal.

Voltamos em fevereiro. Boas férias para quem as tem.

Presidente da Cohapar é eleito para Associação Brasileira de Cohabs


O presidente da Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar), Rafael Greca, foi eleito vice-presidente de Desenvolvimento Tecnológico da Associação Brasileira de Cohabs (ABC) para o período até junho do ano que vem. O secretário de Habitação e Desenvolvimento Urbano de Tocantins, Aleandro Lacerda Gonçalves, vai presidir a associação no mesmo período. A eleição foi feita durante o Fórum Nacional de Habitação de Interesse Social, realizado em Curitiba.

Greca afirmou que pretende usar seu mandato para resgatar o papel social das Cohabs de todo o País. “Há um grande trabalho a ser feito no âmbito da ABC, para resgatar o papel social e transformador das Cohabs. As companhias de habitação são instrumentos geradores de emprego e renda neste País”, disse. “O ciclo virtuoso da construção é a melhor ferramenta que o governo tem para enfrentar qualquer crise”, declarou.

O presidente da Cohapar defende ainda um programa nacional de construção de moradias populares para combater a crise global que atinge o País. Greca lembrou as dívidas que as Cohabs ainda pagam referentes aos contratos do extinto Banco Nacional da Habitação (BNH). “No Paraná, gastamos, em média, R$ 7 milhões por mês com esta dívida. O ideal é investir este dinheiro na construção de casas populares. As casas da Cohapar custam cerca de R$ 20 mil e as famílias pagam prestações médias de R$ 50. Além de a população mais carente ter acesso à casa própria, ainda promovemos a geração de milhares de empregos”, explicou.

Segundo Greca, estudos feitos por economistas indicam que, a cada R$ 40 mil gastos em obras, são gerados seis empregos, sendo que um direto e cinco indiretos. “O governo federal anunciou recentemente novo plano que prevê o aumento de 50% do crédito imobiliário do País, estamos falando em uma cifra que pode chegar a R$ 30 bilhões para financiamento de moradias. Isso significa 700 mil empregos diretos e indiretos em todo o País. Não existe melhor forma de combater a crise”, afirmou. 

A ABC tem sede em Brasília e congrega todos os órgãos públicos ligados à habitação, incluindo as Cohabs, secretarias estaduais e municipais de Habitação. O órgão acompanha todos os programas habitacionais que usam recursos federais e mantém diálogo com o Ministério das Cidades (MCidades), Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), Gabinete Civil da Presidência da República e diretorias da Caixa Econômica Federal.

Estão expostos projetos vencedores de concurso nacional para o Novo Guarituba


O presidente da Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar), Rafael Greca, e o diretor de Relações Institucionais e Comunitárias da companhia, Doático Santos, abriram, terça-feira (16), a exposição com os trabalhos vencedores do Concurso Nacional de Paisagismo, realizado durante o 9.º Enepea (Encontro Nacional de Ensino de Paisagismo em Escolas de Arquitetura e Urbanismo no Brasil). Alunos de todo o País tiveram o desafio de produzir projetos de paisagismo inovador para o Novo Guarituba, em Piraquara, onde o governo do Paraná desenvolve o maior projeto de regularização fundiária no Brasil. 

Segundo Greca, a qualidade dos trabalhos surpreendeu e, por isso, os alunos foram convidados a expor seus trabalhos. “Encerramos o ano com a perspectiva da esperança, apostamos nos novos talentos para aprimorar o urbanismo no Paraná”, disse. “É muito bom saber que estamos provocando novos olhares sobre a cidade”, afirmou Greca.

O diretor de Relações Institucionais e Comunitárias da Cohapar, Doático Santos, disse que exposição também apresenta o trabalho social que o governo do Paraná realiza na área. “Trabalhamos para proporcionar uma condição de bem morar das pessoas que habitam o manancial do Guarituba. Os estudantes mostraram que conhecem a realidade e a necessidade do local com idéias interessantes e viáveis”. 

VENCEDORES – Os três primeiros colocados no concurso, promovido pela Cohapar, Caixa Econômica Federal (Caixa) e Universidade Federal do Paraná (UFPR), receberam cheques, em 12 de novembro, que totalizaram R$ 9 mil repassados pela Caixa. Além dos primeiros colocados, duas menções honrosas também estão em exposição. Todos os trabalhos selecionados são de alunos da UFPR. 

Para Fábio Henrique Faria, integrante do grupo vencedor, o concurso valoriza o aluno e engrandece o currículo por ter abrangência nacional. “O nosso projeto trabalhou com paisagens participativas, nos baseamos em não fazer apenas um lugar bonito, mas sim um espaço útil, onde as pessoas possam trabalhar e conviver. Estudamos o projeto que está sendo desenvolvido pelo governo no local para desenvolvermos nossas idéias”, explicou. 

Para Adriana Von Bahten, que recebeu menção honrosa, participar de um concurso nacional ajuda a melhorar o currículo e ainda aumenta os conhecimentos sobre paisagismo e assuntos ambientais. “Nosso projeto buscou não somente trabalhar com a questão ambiental, pois o Guarituba é uma região ambientalmente frágil, como também a questão social, tentamos através do projeto sanar estas questões. No projeto existem locais para tratamento de água, parques com galpões profissionalizantes além dos galpões de reciclagem”.

Ainda durante a abertura da exposição, Rosa Maria Alcântara de Moura, mãe de João Gabriel, primeiro colocado, ressaltou o orgulho de ver o filho receber um prêmio nacional, ainda no início da carreira. “Ganhar um prêmio assim é excelente para a carreira dos garotos, ainda mais por eles serem um grupo tão esforçado. A premiação foi ótima não só pelo dinheiro mas principalmente para a vida profissional.”

NOVO GUARITUBA – No Guarituba, o Governo do Paraná realiza o maior projeto de regularização fundiária do País, com recursos de R$ 91,7 milhões do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) e contrapartidas estadual e municipal. No local, vivem 12 mil famílias, sendo que 803 serão realocadas da beira do rio que faz parte do manancial de água e outras 11.197 receberão a posse de suas terras. 

Neste bairro estão localizados os mananciais de água responsáveis por 70% do abastecimento de água da capital e de outras cidades da Região Metropolitana. O projeto é desenvolvido pela Cohapar, em parceria com diversos órgãos da administração Estadual e Prefeitura de Piraquara.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Lições Curitibanas

É a obra mais importante da gestão do prefeito Rafael Greca. Composta de 10 livros escolares que atendem da 1a à 4 a série do 1o grau, ensinam, além de ler, escrever e contar, a conhecer e amar a cidade. A alfabetização e o aprendizado universal são conduzidos com categorias de cidadania local, dentro do princípio de que o homem universal nasce na compreensão da sua aldeia.A idéia do método e da edição é de Rafael Greca. O conteúdo pedagógico foi elaborado por equipe multidisciplinar de professores municipais, sendo os pontos de identidade curitibana de autoria do então prefeito.Cada uma das 235 mil crianças matriculadas na Rede Pública dispunha de um volume só seu de Lições Curitibanas, feito em papel-bíblia, com capa dura, em cores e ilustrado por artistas paranaenses da qualidade do premiado Miran.

Conheça esta obra de Rafael Greca


Memórias da sorte & do azar - histórias e estórias do Cassino Ahú em Curitiba 

Boletim nº 26 - 1979 - Pesquisa feita em parceria com Maí Nascimento sobre os muitos cassinos curitibanos, inclusive em tempos de rígida moral. Em 1937, Manoel Ribas, o interventor federal, deu basta à jogatina. A polícia fechou todos os endereços da sorte e do azar. Em 1939 o mesmo Manoel Ribas permitiu que se inaugurasse o Cassino Ahu em caráter precário. Foi um acontecimento em Curitiba, na época, cidade sem muitas opções de lazer. Toda a sociedade passou a freqüentar o Ahu. O ambiente era estritamente familiar. O traje, passeio completo. Peles, chapéus e jóias não faltavam no toalete das senhoras, que só entravam acompanhadas. Havia dois grandes salões de jogos, com quatro mesas de roleta. Eram apresentados grandes shows e ceias. O Cassino Ahu, foi cenário de noites memoráveis em nossa Curitiba.

Secretária de Habitação e presidente da Cohapar visitam obra de urbanização em Piraquara


A secretária nacional de Habitação, Inês Magalhães, e o presidente da Cohapar, Rafal Greca, vistoriaram na sexta-feira (12) as áreas para onde serão realocadas as famílias do maior programa de regularização fundiária e salvação dos mananciais em execução no País, no Guarituba, em Piraquara. “Este projeto faz parte dos casos emblemáticos de resgate social e salvação dos mananciais dentro do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal”, frisou Inês Magalhães.

A ordem de serviço para início das obras de valas de secagem foi assinada no dia 09 de novembro e a empresa Viaplan, vencedora da licitação, tem 60 dias para executar os trabalhos, que vão permitir a construção das moradias para onde serão realocadas as 803 famílias que hoje vivem em áreas de risco, na beira dos rios Piraquara, Iraí e Itaqui, ou de preservação ambiental. Além destas, mais 11.197 terão garantidas as posses de suas terras. 

Durante a visita, Inês Magalhães detalhou a importância deste programa para o Governo Federal, que, além de desenvolver casas e infra-estrutura, vai levar cidadania a um número tão grande de pessoas. “Nós temos o conceito de que desenvolver a obra e toda esta infra-estrutura que já está em andamento aqui é fundamental, mas dar o título de posse de terras a tantas famílias e salvar os mananciais de água, como é o caso do Guarituba, é um trabalho social de fundamental importância. O resultado disso será com certeza o resgate da dignidade de tantas pessoas”, enfatizou a secretária nacional de Habitação.

Para Rafael Greca, a visita da secretária nacional de Habitação ao Guarituba vai proporcionar uma maior integração entres os Governos Federal, Estadual e Municipal. “A visita de Inês Magalhães ao Guarituba é um momento emblemático, pois a partir de hoje vamos construir uma nova cidade. Este encontro vai aparar, ainda mais, arestas burocráticas entre Governo Federal, Caixa Econômica Federal, Cohapar e prefeitura de Piraquara, que se fazem necessárias dentro de um programa tão grandioso quanto este. O resultado disso certamente será o de proporcionar maior agilidade à execução deste projeto, que desejamos ver pronto muito em breve”, ressaltou 

O prefeito de Piraquara, Gabriel Samaha (Gabão), também destacou o fato de que este momento representa o início da construção de uma nova cidade. “As contradições, as conversas, as burocracias vão resultar no maior PAC da RMC. Diversos órgãos do Estado estão trabalhando juntos para que este projeto se torne realidade”.

Desafio – As áreas visitadas são onde o solo é de turfa, terra mole do banhado, que se move sob os pés. Por isso, a secagem das áreas é condição prioritária para o desenvolvimento do Plano de Recuperação Ambiental e Urbanização do Novo Guarituba. 

Valas de Secagem - As duas áreas (22,8 e 7,1 hectares) onde serão construídas as 803 casas vão passar pelo processo de secagem e isto fará com que o lençol freático seja rebaixado de dois a três metros, o que dará condições para que o solo fique em condições de receber ruas, galerias e as fundações das moradias. “Para que tenhamos condições de trabalhar, fazer ruas, galerias pluviais, pavimento, as fundações das moradias, há necessidade que esse solo esteja seco, o que somente se viabilizará com o lençol d’água rebaixado”, frisou o coordenador do PAC na Cohapar, Marcelo Ferraz.

Para a secagem das áreas e rebaixamento do lençol freático serão abertas valas de drenagem que escoarão a água do solo e, posteriormente, as conduzirão até a lagoa de amortecimento de cheias também prevista no projeto. 

As valas de drenagem abertas para a secagem da área, no futuro, vão receber tubulação de concreto, sendo transformadas em galerias de captação de águas pluviais, o que vai garantir o escoamento das águas das chuvas. O projeto prevê que sejam construídos aproximadamente seis quilômetros de valas, com profundidade de 1,20 metro, totalizando cerca de nove mil metros cúbicos de escavação. 

Novo Guarituba - O ‘Novo Guarituba’ é o maior projeto de regularização fundiária e salvação de mananciais do País, e vai receber investimentos de aproximadamente R$ 91,7 milhões do Plano de Aceleração de Crescimento (PAC), do governo Federal, já incluídas as contrapartidas do Estado e do Município. Na intervenção, 12 mil famílias serão beneficiadas, sendo que 803 serão realocadas para as áreas onde vão iniciar as obras de secagem e outras 11.197 terão garantidas as posses de suas terras. 

O projeto, que é desenvolvido pelo governo do Estado, através da Cohapar em parceria com diversos órgãos da administração estadual e prefeitura de Piraquara, já está em andamento com a pavimentação das principais ruas, implantação da rede de esgoto e água pela Sanepar e macrodrenagem pela Suderha. “Estamos dando um importante passo na diminuição das desigualdades em nosso Estado. Estas obras representam o início de uma vida digna para as 12 mil famílias atendidas”, ressaltou Greca.

Cohapar entrega nesta semana 572 casas no valor de R$ 12 milhões


A Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar) entrega nesta semana 572 casas, um investimento de R$ 12 milhões. Com a entrega destas moradias, a Cohapar completa a construção de 22.379 unidades habitacionais em 355 municípios paranaenses em 2008. 

Deste total, 113 unidades são casas populares com prestações médias de R$ 50,00 e quitadas em seis anos pelo mutuário. Esta é uma parceria da Cohapar, prefeituras, Governo do Estado e Caixa Econômica, que juntos conseguem construir por R$ 20 mil uma unidade habitacional de 40 metros. O programa beneficia famílias com renda preferencial até um salário mínimo. 

O presidente da Cohapar, Rafael Greca, entregará seis conjuntos habitacionais nos dias 17 e 18 de dezembro. Na cidade de Arapongas, será a entrega de 122 unidades referentes à 4ª etapa do conjunto residencial Araucárias, que no total possui 500 casas; em Mauá da Serra serão entregues 40 unidades; na cidade de Telêmaco Borba, 50 casas; em Ibaiti, 153 moradias; Siqueira Campos, 134 casas e Joaquim Távora, 73 unidades. 

Segundo Greca, a entrega destas 572 casas representa o comprometimento do governo do Estado em promover a melhoria social da população paranaense. “Terminamos o ano com um saldo muito positivo, com mais de 4.838 casas concluídas. A meta deste ano era de 4.500 unidades e conseguimos superá-la em 7,5%”, afirmou Greca. Segundo ele, “temos ainda outras 9 mil casas em construção. Isso é a prova de que trabalhamos em benefício dos mais necessitados e nos preocupamos com o bem-estar dos paranaenses”, disse.

O diretor de Obras da Cohapar, Eduardo Quezada, afirmou que apenas neste ano foram 20 mil pessoas beneficiadas com a casa própria. “Aproveito para agradecer pelo empenho e profissionalismo de nossa equipe de Obras, e aos colegas dos escritórios regionais, que não mediram esforços, usando toda a sua criatividade e experiência”. 

Quezada informa que somente em 2008, a produção da Cohapar foi de 21,3 do total de 22.669 unidades concluídas na gestão do governador Roberto Requião. Além disso, o Governo do Estado e Cohapar trabalham pela regularização de quase 20 mil lotes, dos quais 3.430 já estão com processos concluídos. No total, entre casas e lotes, o governo Requião beneficia cerca de 180 mil pessoas em todo o Estado.

A Cohapar atende famílias que têm renda mensal de até cinco salários, sendo que as famílias que ganham entre um e dois salários são beneficiadas com casas de 40 metros quadrados, na modalidade chamada de caução, e pagam prestações médias de R$ 50 durante seis anos. Já as famílias que ganham entre dois e cinco salários ganham casas de 40, 44, 52 e 63 metros quadrados, dependendo da renda familiar. Esta modalidade, chamada de hipoteca, possibilita que o mutuário quite o financiamento em até 20 anos.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Cohapar apresenta ações de resgate social implementadas no Paraná





Escola de Governo - Presidente da Cohapar, Rafael Greca, apresenta o sistema de arrecadacão da Empresa. Curitiba: 02-12-2008

Presidente da Cohapar vistoria canteiro de obras em Cascavel


O presidente da Companhia de Habitação do Paraná, Rafael Greca, vistoriou nesta quinta-feira (4) as obras do conjunto residencial Sanga Funda, na cidade de Cascavel, região Oeste do Estado. O empreendimento, com 288 unidades, já está 95% concluído e a previsão é que as obras terminem já no início do próximo ano. Os investimentos previstos são de R$ 3,1 milhões e estas casas vão atender famílias de baixa renda que hoje vivem em uma área de invasão no centro da cidade.

“Esta é mais uma obra de resgate social do governo do Paraná. Vamos retirar as famílias que vivem em uma área de invasão, mas que também é uma área de risco. Vamos dar condições dignas de vida para mais 288 famílias – perto de 1,2 mil pessoas. Além disso, são casas muito bonitas e que ficam bem localizadas, próximas a escola, hospital e vizinho a outro conjunto construído pela Cohapar, com 1.141 casas, no Jardim Floresta”, disse Greca.

Segundo explicou a gerente do escritório regional de Cascavel, Maria Iolete Nishimura, a Cohapar está executando a pintura e a colocação dos vidros, e para que o conjunto fique pronto falta apenas a prefeitura fazer a rede de águas pluviais e a pavimentação. “Para que a Cohapar conclua as obras é necessário que a prefeitura execute o serviço de rede de águas pluviais, e a Cohapar até já liberou a compra das manilhas para acelerar o processo. Depois de concluir esta parte do manilhamento é que a Cohapar pode finalizar as casas”, explicou. 

CASAS – O conjunto habitacional é composto por sobrados e casas geminadas com 40 metros quadrados, sendo que cada casa tem dois quartos, sala, cozinha e banheiro. As famílias vão pagar prestações médias de R$ 50 durante 72 meses, ou seja, seis anos.

Rafael Greca anuncia pavimentação na Vila Zumbi


O novo presidente da Companhia de Habitação do Paraná, Rafael Greca, anunciou aos moradores da Vila Zumbi dos Palmares, em Colombo, o início das obras a pavimentação de todas as ruas da antiga ocupação. O anúncio foi feito nesta sexta-feira (2) durante visita às obras de urbanização e regularização fundiária.

Greca também visitou o Guarituba, em Piraquara, uma das maiores ocupações irregulares da Região Metropolitana de Curitiba. As duas áreas estão sendo urbanizadas e regularizadas pelo programa Direito de Morar, da Cohapar. O presidente da Cohapar manteve-se em contato telefônico com o governador Roberto Requião durante as duas visitas, que duraram mais de cinco horas.

 “A urbanização da Vila Zumbi e do Guarituba são grandes obras, imbuídas de sentimento humanitário e excelência em arquitetura e engenharia”, disse Greca.

As obras de pavimentação da Vila Zumbi começaram com serviços de terraplanagem e colocação de meio-fio. Todas as ruas da antiga ocupação serão pavimentadas. As vias principais receberão pavimento asfáltico. As demais receberão pavers de concreto sobre manta geotêxtil, que permite a passagem da água pluvial mas impede que o lodo e as impurezas do terreno subam à superfície.

“A Cohapar conseguiu economizar R$ 1 milhão nas obras de pavimentação graças a uma parceria feita com a usina de asfalto da prefeitura de Colombo, a compra direta de materiais, por meio de pregão eletrônico, e a licitação de serviços de mão-de-obra”, explicou Greca. “Esse mérito é do trabalho desenvolvido pela Rosangela Curra”, afirmou. Rosangela presidiu a Cohapar em 2006 e voltou a comandar a Diretoria de Projetos da empresa.

Melhorias — Rafael Greca reuniu-se com o presidente da Associação de Moradores, Genésio Medeiros Filho, diretores e engenheiros da Cohapar e da Sanepar no Centro de Planejamento da Vila Zumbi. O Centro é a base de trabalho da Cohapar e dos demais órgãos públicos que participam das obras. Ali, Greca conheceu detalhes do projeto de urbanização e debateu a criação da Praça Zumbi dos Palmares, do Barracão da Família e de uma Unidade da Mulher e da Criança.

“A idéia é criar espaços para o desenvolvimento da cidadania de quem vive na Vila”, disse Greca. Os Barracões da Família, por exemplo, são espaços de múltiplo uso para atividades da comunidade, administrados pelos próprios moradores. A Unidade da Mulher e da Criança é um centro de saúde especializado no atendimento materno-infantil criado pela Secretaria da Saúde para ser implantado nos municípios com maior mortalidade infantil.

O presidente da Cohapar também defendeu a implantação de uma escola popular de urbanismo e construção, para orientar os moradores sobre o bom uso do novo espaço público e dos sobrados que a Cohapar constrói na área. A idéia é que a escola auxilie as famílias a aproveitarem plenamente a infra-estrutura que está sendo implantada na área. 

Greca sugeriu ainda a construção de um portal ao lado da Praça Zumbi dos Palmares, para marcar o surgimento da nova Vila, e propôs a instalação de uma ciclovia com pista de caminhada ligando a Praça ao posto de saúde do local.

Sugestões — Durante a caminhada pela Vila Zumbi, Rafael Greca conversou com moradores sobre o cotidiano da ocupação e ouviu sugestões para melhorar o projeto de urbanização. Os moradores pediram a abertura de três novos acessos à BR-476. A solicitação será analisada pela equipe técnica da Cohapar.

“A Vila Zumbi e o Guarituba são o lar de pessoas como o Genésio, que vieram do interior, de outros estados, para trabalhar em busca de uma vida melhor. Hoje, o Genésio é o proprietário de uma pequena loja de confecções na Vila. Com a urbanização e a regularização fundiária, a vila passa a ser um bairro”, disse Greca.

A urbanização da Vila Zumbi dos Palmares tem investimentos de R$ 21 milhões do tesouro estadual. A Cohapar já entregou 232 sobrados destinados a famílias que viviam às margens do Rio Palmital ou da BR-476. Outros 51 sobrados estão com as obras adiantadas, e 13 estão em fase inicial de construção. As obras de macro e microdrenagem estão em fase final — a Vila terá um sistema de diques e uma lagoa de contenção para evitar enchentes. Diretrizes — No Guarituba, Rafael Greca anunciou a liberação de R$ 41,6 milhões do Ministério das Cidades para a regularização fundiária e urbanização da área, que é uma das maiores ocupações irregulares da Região Metropolitana. Ele também convocou uma reunião para a próxima segunda-feira (5) para começar a definir as diretrizes e a concepção urbanística do Novo Guarituba.

Localizado às margens de um dos mais importantes mananciais da Grande Curitiba, no Guarituba vivem 10.715 famílias, segundo cadastramento realizado no final de 2006 pela Cohapar. Estima-se que 75% delas vivam em situação irregular — as demais estão em loteamentos regulares, aprovados antes da legislação ambiental em vigor, mas que não contam com infra-estrutura adequada.

As obras de macrodrenagem do Guarituba já começaram no trecho paralelo ao canal estravasor do Rio Irai. A Sanepar também já começou a construção de 20 mil metros de rede de esgoto na área, que atenderão cerca de 4,5 mil moradores, com investimentos iniciais de R$ 1,6 milhão. Ao todo, a Sanepar vai investir R$ 67 milhões em saneamento no Guarituba. Os R$ 52 milhões restantes vêm do tesouro estadual, da Cohapar e de outras secretarias envolvidas no projeto Novo Guarituba.

Nas visitas, Rafael Greca foi acompanhado pela diretores Rosangela Curra (Projetos) Eduardo Basan Quezado (Obras) João Carlos Gonçalves Baracho (Administrativo-financeiro), além do gerente geral da Sanepar na Região Metropolitana de Curitiba, Antonio Carlos Girardi.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Curitiba por Rafael Greca - Entrevista concedida a Revista Voi, em 2005


Como foi a infância em Curitiba? 

Nasci em Curitiba, em março de 1956, na Maternidade de Nossa Senhora do Rosário, A rua onde Nasci levava o nome do meu Bisavô, Comendador José Ribeiro de Macedo, que foi um dos fundadores da Universidade Federal do Paraná. Ele apoiou Rocha Pombo na criação da primeira universidade do Brasil. Lidava com engenho de erva-mate. Mas também sou de uma família italiana, que é como o povo me Conhece, Rafael Greca. Descendo do meu avô, Greca, que foi um velho pedreiro calabrês que veio para Curitiba em 1877, na época da Construção da estrada de fero Curitiba-Paranaguá. Meu avô foi responsável pela introdução em Curitiba da pavimentação em paralelepípedo e pelas famosas calçadas de lousinhas em granito. Era coroinha nas missas das igrejas catedral, da ordem e do Rosário. Estudei na escolinha Tia Paula e no colégio Nossa Senhora Medianeira, dos padres jesuítas. Depois me formei em engenharia, economia e quase me formei também em jornalismo, mas desisti de ter tantos diplomas. 

Foi na escola que descobriu o dom da oratória? 

Fazia discurso desde pequeno, acho que desde os quatro anos. Ficava em um banquinho discursando em aniversários. Também ganhava as maratonas escolares de declamação de poesias, oratória e redação. 

Qual mais lhe marcou? 

Ganhei a maratona escolar da prefeitura no tempo do prefeito Ivo arzua, quando foi inaugurada a Praça 29 de Março. A praça foi inaugurada por mim e pelo Chico 

Buarque, que veio cantar “A banda”. Era o menino que escreveu a mensagem para o prefeito dos 300 anos de Curitiba, que depois viria a ser eu mesmo. Essa mensagem ficou em um cofre de concreto perto do painel do Poty, mas que não encontrei. Tenho a mensagem do arquivo da prefeitura. A carta tratava de diretrizes de urbanismo, de respeito ao povo, qualidade de vida. Mas achei que era um texto de um piá muito chato. Porque a minha famosa mensagem é muito séria, circunspeta. Acho que era muito mais velho quando era criança do que sou hoje. 

Como foi a passagem de engenharia e economia para a política? 

Fiz engenharia e economia e fui trabalhar no IPPUC (Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba), onde aprendi o urbanismo, e ainda trabalhei na Fundação Cultural de Curitiba, na área de memória. Isso ainda era no tempo da ditadura. Quando veio a redemocratização do Brasil, me pediram para ser candidato a vereador. Assim entrei na política e estou até hoje. 

Como prefeito, foram feitas mais de seis mil obras, qual era o principal objetivo? 

Foram 6600 obras de orçamento superior a 300 mil reais. Com elas, ganhamos o prêmio mundial do Habitat, pela ONU (Organização das Nações Unidas), o Word Habitat Award. Pelo conjunto das ações de cidadania desenvolvidas em Curitiba: Faróis do saber, Ruas da Cidadania, Parques, Redes de serviços (transportes, saúde, creches, escolas). Isso impressionou muito a Housing and building Foundation (Fundação para Construção e Moradia) da ONU pelo fato de Curitiba oferecer todos os tipos de serviços em rede. 

As Ruas da Cidadania também foram implantadas em outras cidades? 

Em Campinas, as Ruas da Cidadania chamam-se Poupa Tempo. Salvador tem o serviço em uma espécie de galerias. Parece que a ONU também pegou o projeto para utilizar em Cabul, a capital do Afeganistão, no núcleo de reconstrução da cidade. Sei apenas que o projeto foi levado e não sei se chegaram a terminar. 

Após quase 10 anos do fim do seu mandato como prefeito, como está a cidade e quais suas marcas? 


Curitiba é uma grande cidade e vai ser por muito tempo. Ela enfrentou os problemas com antecedência. O último prefeito, Cássio Taniguchi, apesar de não ter acrescentado muito à minha obra, conservou aquilo que deixei. Sobre minhas marcas, tenho muito orgulho de ter feito o desfavelamento de Curitiba e evitado as invasões de terra com a criação do bairro Novo e das moradias Santa Rita, fazendo casas e dando oportunidade de moradia para perto de 32 mil famílias. Depois que saí, a COHAB (Companhia de Habitação) ficou bem mais lenta. Tenho orgulho de ter feito em Curitiba um conjunto de oito parques turísticos admiráveis, que são: Bosque do Papa, Bosque Alemão, Parque Tingui com o Memorial Ucraniano, Parque Tanguá, Bosque Italiano em Santa Felicidade, Bosque de Portugal, memorial Árabe e a Fonte de Jerusalém, com os anjos simbolizando as três religiões monoteístas em frente ao Jardim Los Angeles. Tenho orgulho de ter restaurado a Catedral, a Universidade Federal do Paraná e a Sociedade Garibaldi. Além de ter trabalhado para consolidar o pólo de informática na Cidade Industrial e de ter sido o sujeito que mais bibliotecas fez no Brasil. Fiz mais de 50 bibliotecas com os faróis do Saber, que são as bibliotecas de Bairro, com cerca de oito mil livros cada uma e computadores ligados à internet. 

Como foi o ministro do Esporte e turismo, Rafael Greca? 

No Governo Federal não fui muito feliz politicamente porque quis enfrentar os bingos. Somente no Paraná é que os bingos estão proibidos. Queria impor um sistema de controle baseado na cobrança de impostos e na avaliação por softwere blindado de quanto eles arrecadavam em cada jogo e recolher isso na caixa Econômica Federal. Naturalmente, fizeram campanha contra porque não querem ser controlados. Depois descobri que quem me denunciava era ligado aos bicheiros do Rio de janeiro e à quadrilha do Waldomiro Diniz ligado ao ministro José Dirceu, que na época era soem deputado do PT (Partido dos Trabalhadores). Mas me orgulho de ter sido ministro por ter trazido para o Paraná o Prodetur do Sul. Antes só existia o Prodetur do Nordeste. Agora estão entrando para o Paraná 100 milhões de dólares para financiamento do turismo no Paraná. Há outro 100 milhões para Santa Catarina, outros 100 para o Rio Grande e 50 milhões para o Mato Grosso do Sul. A idéia do Prodetur do é estimular a vocação turística dos estados por meio de financiamentos. Ainda como ministro, fiz a restauração das cidades onde nasceu o país, Porto Seguro e Cabrália, e o Parque do Descobrimento do Brasil, na comemoração dos 500 anos. 

O que acha da criação do Instituto Curitiba Turismo? 

Todas as iniciativas a favor do turismo são bem-vindas porque o turismo é a invenção dos empregos. Estamos propondo ao prefeito Beto Richa, com vista aos eventos da ONU que vão acontecer em março do ano que vem, a edição de um guia turístico do Paraná em quatro línguas. Porque na minha visão, temos uma bela cidade, mas ainda não há folhetos e livros que falem da cidade como ela merece. 

Quais principais projetos da atual gestão como deputado? 

Estou com 57 projetos de lei. Um já aprovado é o projeto que dispensa as empresas do pagamento da reserva de energia.Trabalho também em um programa paranaense de biodiesel doce, combustível de bagaço e palha de cana-de-açúcar. O Beto Richa prometeu baixar a passagem de ônibus e tirou só dez centavos. Se os ônibus utilizassem esse biodiesel daria para baixar até 50 centavos, senão um real. Além de ser um combustível ecologicamente correto. Também estou criando um projeto de Casa de Maria, que são pousadas para mulheres vítimas de violência nas principais cidades do Paraná. 

Como é a relação com o governador Roberto Requião? 

Muito boa hoje. Nossos adversários dizem que ele me xingava. E ele me xingou muito mesmo. Uma vez fui ao senado e ele disse que eu era da máfia italiana ligada aos bingos. Depois ele teve a grandeza de pedir desculpas. Agora, quem tem que explicar porque me xingava na época e agora não me xinga mais é ele. Vejo nosso governador como um sujeito muito honesto, interessado em fazer o bem, em buscar soluções mais simples para o interesse público. Ele controla tudo, até os detalhes. Às vezes ele quer entender de tudo. Isso mostra um sujeito muito preocupado em fazer direito o ofício de governar. Também me divirto no convívio intelectual com o Requião. É muito saboroso. Porque nós sabemos usar as armas da ironia. 

O que o turista não pode perder em Curitiba? 

A Linha Turismo. Se ele entrar no ônibus na porta da catedral, poderá ver os parques de Curitiba em um único passeio. Também não deve perder o Memorial da Cidade, com a síntese da história pintada nas paredes por Sérgio Ferro e com o Rio de Pinhões, importante também é percorrer os bosques típicos das imigrações para entender a alma da cidade. O museu Oscar Niemeyer é um local incrível e com programação artística de ótima qualidade. Acho que é imperdível o passeio de trem para Paranaguá. E uma esticada até Foz do Iguaçu para ver o lugar mais bonito do Brasil. 

Quais lugares recomenda para boa gastronomia? 

A cidade tem pontos secretos, por exemplo, a churrascaria Ervin, na Mateus Leme, com a maionese mais honesta do mundo. As empadinhas da massa podre do Caruso. As deliciosas tortas da padaria América, na rua Trajano reis, com a Carlos Cavalcanti, feitas em um forno crupi importado da Alemanha. È importante ir a Santa Felicidade. A comida italiana servida lá não existe mais na Itália e foi trazida pelos imigrantes na época. E olhe que dica de gordo é muito boa (risos)! 

Como curtir o frio de Curitiba? 


O frio de Curitiba é bom curtir junto ao forno de pizza da Baviera, uma das mais antigas da cidade. Ele pode e deve ser curtido de manhã bem cedo, nos parques. Porque ali se tem a sensação antiga da geada, isso para quem não tem reumatismo (risos). O frio também é muito bonito em qualquer um dos pinheirais nos arredores da cidade. Sobre tudo quando se tem um fogão de lenha para sobre a chapa assar pinhões, ou tomar a sopa de pinhão que é uma das delícias curitibanas. Certa vez, levei ao restaurante do Hotel Pestana pinhões recém caídos da chácara. Daí, o chef me fez um risoto de bacalhau com pinhão. O chef Alexandre Vicki estudou em Belmonte, onde nasceu Pedro Álvares Cabral. Ele é um menino curitibano que foi estudar na Europa. 

O melhor da arte? 

Sem dúvida o pintor da alma Curitiba foi o Poty, que desenhou como ninguém o nosso jeito de ser e procurou mostrar isso nos grandes painéis de azulejo que estão espalhados pela cidade. Existem também artistas muito bons como Lange de Morretes, De Bona, Andersen, Zaco Paraná, João turin. Além de artistas comtenporâneos como o Rogério Dias, Francisco Faria, Sérgio Ferro, Cláudio Cambe, Rubem Esmanhoto, Zimmermann. Curitiba é uma cidade rica culturalmente. Amúsica vai da “Sintonia Sertaneja”, de Brasílio Itiberê da Cunha, que foi composta na fundação da música nativista brasileira, no tempo do Chopin, no século XIX. Até a música sertaneja “As Mocinhas da Cidade”, da dupla caipira Belarmino e Gabriela, que imortalizei na fonte existente na rua Cruz Machado. Além das modernas músicas de rock, como “Lá Vai o Trem”, do Grupo Blindagem, que é uma deliciosa canção curitibana. Para descobrir gente nova, estamos até fazendo um festival de bandas, na TV Educativa, que vai até dezembro. Já temos 179 inscritos. Na literatura não como esquecer o vampiro de Curitiba, Dalton Trevisan. Além dos poetas, Helena Kolody, Carmen Carneiro, Tássio da Silveira, Miguel Sanchez Neto e o nosso Paulo Leminski. Nas artes cênicas já tivemos o Cleon Jacques. Temos expressões nacionais, como Maria Fernanda Cândido, Ary Fontoura, Paulo Goulart e Nicete Bruno, Cláudio Corrêa e Castro, Guta Estresser e Guilherme Weber. Aliás, a Guta Estresser e o Guilherme Weber fizeram estágio nas produções teatrais da época em que fui prefeito. Uma com a Fernanda Montenegro, na peça Dias felizes, de Beckett, e o Guilherme Weber, na produção da tragédia de Shakespare, Rei Lear, que mandei encenar com Paulo Autran e atores locais. Tenho muito Orgulho em ter ajudado a carreira deles.

O mundo, em seu estado primitivo, viveu imerso na escuridão...


A escuridão é o silêncio da luz. E a Bíblia prova que ambas as frases são verdadeiras quando refere que o mundo é criado pela palavra. O som do Logos – a palavra criadora – é o primeiro a acabar com o silêncio, a revogar a escuridão do mundo, a criar a Luz.

Estávamos, Margarita e eu, esta manhã, em casa, a refletir sobre estas citações: uma de Ferreira Gular, outra de Dante Alighieri, e a terceira de São João, no imortal prólogo do quarto Evangelho, quando um ruído invadiu a nossa sala: -Era a maior rede de televisão do Brasil, onde – no programa Ana Maria Braga – dois "big brothers" discutiam sobre as três maneiras de se fazer xixi. Se em pé, sentado, ou sobre uma almofada.

O contraste entre o silêncio e o Logos, entre a escuridão e a Luz, é o mesmo entre a censura prévia imposta à TVE do Paraná e ao governador Roberto Requião, e a complacência dos poderes construídos com a medíocre vulgaridade da programação da TV comercial neste Brasil.

Por isso, nossa presença neste ato: Para afirmar que é imprescindível a ausência de censura para a criação de um futuro luminoso para o Brasil – projeto de país que inclui inclusive um ministério público maduro e um Judiciário forte e independente. E nesta precisão de democracia plena não se pode excluir um projeto educativo de TV pública, nem muito menos a palavra criadora do Bem, da Justiça Social e do futuro – que tem sido a tônica do discurso do governador Roberto Requião. Pode-se até discordar daquilo que ele diz, mas jamais se pode tentar impedi-lo - ou a quem quer que seja - de dizê-lo.

Só esta é a Luz capaz de revogar o primitivo estado do mundo.

Ação Cooperar atende 15 mil moradores no bairro Guarituba

Cerca de 15 mil moradores do bairro Guarituba, em Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba, receberam neste sábado (06) a 48ª edição do programa Ação Cooperar – Especial de Natal, promovido pela Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar), em parceria com o Programa do voluntariado Paranaense (Provopar). Além de levar a tradicional feira de serviços gratuitos de apoio à cidadania e inclusão social do Governo do Paraná, foi realizada uma festa de Natal com distribuição de cinco mil presentes para as crianças do bairro. A arrecadação dos presentes foi feita pelo Provopar e prefeitura de Piraquara.


O presidente da Cohapar, Rafael Greca, lembrou que o mutirão de serviços é apenas uma das políticas públicas desenvolvidas pelo Governo do Estado no local. “Aqui, em parceria com diversos órgãos do Estado, e com recursos dos governos federal, estadual e municipal, estamos realizando o maior projeto de resgate social e salvação de mananciais em execução do país. Estamos fazendo no Guarituba um grande esforço visando à requalificação urbana e de desenvolvimento humano, de onde vem 70% da água que abastece a grande Curitiba”, salientou.

Segundo Greca, a festa de Natal levada pelo programa Ação Cooperar ao Guarituba tem a intenção de mostrar às crianças a importância da preservação desses mananciais. “Estamos fazendo o Natal dos meninos protetores da água para que eles disseminem a informação de que, a partir das mudanças que vão ocorrer aqui, não serão mais ocupantes de uma área de risco, e sim protetores da água, guardiães dos rios Iraí, Itaqui e Piraquara”, frisou. 

O diretor de Relações Institucionais da Cohapar, Doático Santos, responsável pela coordenação do Ação Cooperar, disse que “a edição especial de Natal do Guarituba abre as comemorações natalinas, homenageando os moradores do bairro que são os vizinhos dos mananciais e os grandes parceiros na proteção das águas que abastecem Curitiba”.

Paralelamente às ações de melhoria que beneficiarão cerca de 12 mil famílias no bairro, a Cohapar está realizando o programa Morar Bem, uma extensão do Ação Cooperar, que atua junto à comunidade visando a uma participação ativa em relação ao poder público. “O Morar Bem mostra a importância da vida comunitária na melhoria permanente das condições de moradia de cada local. Esse trabalho já começou a ser executado no Guarituba”, frisou Doático.

Cidadania – O mutirão de serviços gratuitos do governo do Paraná – Ação Cooperar - tem como objetivo promover a inclusão social e elevar a cidadania do povo paranaense. Esta é a 48ª etapa do programa que, desde seu início em 2005, já atendeu mais de 230 mil pessoas, que tiveram a oportunidade de obter documentos como carteira de identidade e trabalho, realizar exames de saúde, consultas jurídicas, além de conhecer os programas sociais do governo do Paraná.

Durante o Ação Cooperar foram entregues os certificados do Curso de Capacitação de Agentes Comunitários, promovido pela Cohapar. Álvaro Eduardo dos Santos mora há 8 anos no Guarituba e sempre esteve envolvido com serviços comunitários. “Eu tenho a preocupação de levar informações à população, temos que mostrar o que o governo no Paraná está fazendo no nosso bairro e como isto está mudando a nossa vida. Quero continuar com este trabalho de conscientização”, declarou. 

Para a diretora da Escola Municipal Henrich de Souza, Sandra Mara da Silva, a parceria com a Cohapar também contribuiu para aproximar a comunidade e a escola, a exemplo do que já está ocorrendo com o Telecentro, inaugurado no bairro, e que proporciona acesso ao mercado de trabalho às crianças, jovens e adultos. “Nós estamos muito felizes com a realização deste evento porque além de ser uma oportunidade de levar as festividades de Natal a quem não tem a oportunidade de viver este momento de confraternização, a comunidade tem acesso a diversos serviços gratuitos e informações”. 

A dona-de-casa Zulmira de Fátima de Oliveira vai ter a posse de seu terreno através da Cohapar e aproveitou a feira para fazer a carteira de identidade e de trabalho de seu filho, Mateus, de 14 anos. “É uma ótima oportunidade, pois nossa renda é pequena e é muito bom saber que o governo preocupa-se com a gente, fornecendo estes serviços de graça”, afirmou. 

Marlene Gonçalves Carneiro mora hoje em uma área de risco no Guarituba e será realocada para a área onde serão construídas as casas da Cohapar e diz que tem muito medo de chuva e de alagamentos em sua casa. Mas Marlene conta que está muito feliz vendo as obras no bairro e a possibilidade de mudar logo para a casa nova, para onde será realocada. “As obras aqui no bairro já estão nos beneficiando muito, esta feira hoje é muito boa para a gente fazer documentos e é também uma forma de lazer para as crianças. Minhas filhas me acordaram cedinho para vir pra cá”, disse. 

“Além disso, contribui para que possamos trazer cada vez mais a comunidade e a família para escola, já que acreditamos que somente através de parcerias cada vez mais fortes entre a comunidade e a escola que vamos conseguir desenvolver melhor o papel de educadores e contribuir com a formação do cidadão”, afirmou.

Entre os serviços oferecidos na 48ª etapa do Ação Cooperar, foram emitidas 300 carteiras de identidade e outras 200 de trabalho. 

Telecentro - Além disso, em junho deste ano os moradores do Guarituba o primeiro telecentro do bairro, o ‘Paranavegar’, um espaço dotado de cinco computadores com acesso à internet, resultado de uma parceria entre a Cohapar, por meio do programa Ação Cooperar, com a Secretaria de Assuntos Estratégicos (SEAE) – Celepar, e Prefeitura Municipal de Piraquara.

CRIANÇAS - A 48ª etapa do Ação Cooperar, edição de Natal, atraiu muitas crianças que, enquanto esperavam pela distribuição de brinquedos, aproveitaram para participar de atividades educativas, como os jogos oferecidos pela Copel; os brinquedos infláveis; piscina de bolinhas, entre outros. O momento mais esperado foi a chegada do Papai Noel, que distribuiu brinquedos e muita alegria entre as cinco mil crianças que estavam no local. “A hora que o Papai Noel chegou foi a mais emocionante. Depois que ele chegou nem quis mais brincar com nada”, disse Henrique Barreto da Silva, 8 anos, muito feliz com o carrinho que ganhou de presente. 

Guarituba – O ‘Novo Guarituba’ é o maior projeto de regularização fundiária e salvação de mananciais do País em execução no País, e está recendo investimentos de aproximadamente R$ 91,7 milhões do Plano de Aceleração de Crescimento (PAC), do governo Federal, já incluídas as contrapartidas do Estado e do Município. 

O projeto vai beneficiar 12 mil famílias - mais de 60 mil pessoas - que vivem numa área de ocupação irregular. Destas, 803 serão reassentadas por estarem em áreas de mananciais, em banhados à beira do Rio Iraí, Itaqui e Piraquara, que garantem o fornecimento de água para 1,8 milhão de moradores da Grande Curitiba. Estas famílias serão transferidas para outras casas no próprio bairro. As demais famílias terão suas terras regularizadas.

Todas serão beneficiadas com obras de pavimentação, urbanização, redes de água, esgoto e energia, saneamento, regularização fundiária e realocação das famílias que vivem em áreas de risco e preservação ambiental. O projeto é desenvolvido Cohapar, em parceria com diversos órgãos da administração Estadual e Prefeitura de Piraquara.

Tribunal Regional Federal confirma que ex-ministro Greca aplicou corretamente recursos.

O Tribunal Regional Federal (TRF) da primeira região confirmou em despacho conclusivo, proferido pela juíza federal Rosimayre Gonçalves de Carvalho, no início de dezembro, que a aplicação de recursos na gestão do ex-ministro do Esporte e Turismo, Rafael Greca, para a comemoração do projeto Brasil 500 anos “foi regular com comprovada lisura”. 

O relatório da juíza destaca em seu julgamento o resultado das auditorias internas do Ministério da Fazenda, “atestando regularidade do emprego das verbas destinadas ao convênio” com a prefeitura de Curitiba em 2000. 

Segundo a juíza relatora “não houve qualquer repasse indevido de verbas e sua aplicação se deu de forma regular com comprovada lisura”. Por isso, a acusação feita pelo Ministério Público Federal foi considerada “improcedente” pela relatora do processo no TRF, com provas “frágeis e minguadas”.

Toda a acusação deveu-se ao fato de o ex-ministro Rafael Greca firmar convênio para a contratação da Camerata Antigua de Curitiba, por meio da Fundação Cultural de Curitiba. O então procurador da República, Luiz Francisco Fernandes de Souza, viu na contratação dos músicos da Camerata sinais de “improbidade administrativa”. 

Segundo relatório do Tribunal Regional Federal da primeira região, o serviço 
(da Camerata) foi definido como de “caráter singular, que não pode ser executado por qualquer outra pessoa, justificando-se a inexigibilidade do processo licitatório”.

A juíza em seu relatório classificou ainda que os documentos apresentados pelo procurador da República Luiz Francisco Fernandes de Souza contra o ex-ministro Rafael Greca, como “fragilidade probatória” e “míngua de provas”. “Não bastasse a fragilidade probatória inaugural, o Ministério Pública em réplica, simplesmente se reportou à inicial e ainda requereu julgamento antecipado da lide (questão)”, afirma a juíza em relatório, numa crítica ao fato de a Procuradoria tentar condenar o réu de forma apresssada e sem provas contra o acusado.

As acusações contra o ex-ministro do Esporte e Turismo, Rafael Greca, e sua esposa Margarita Sansone, questionavam o repasse de recursos do Ministério do Esporte e Turismo para a Prefeitura de Curitiba, no valor de R$ 1,6 milhão. A verba foi destinada para pagamentos da apresentação de concertos nacionais e internacionais da Camerata Antíqua ou Orquestra de Câmara de Curitiba, bem como a realização de exposições de acervo e gravuras, fotografias e edição de livros e CDs, alusivos a história dos 500 anos no Brasil.

A juíza federal Rosimayre Gonçalves de Carvalho afirmou em sua sentença “que não houve nada que pudesse comprovar a má fé na contratação dos serviços, pois houve uma preocupação em associar o desempenho do órgão municipal em diversas áreas culturais com o reconhecimento técnico - profissional de seus serviços e execução com baixos custos”, descreveu ela.